Advogado do Cimi se recusa a assinar termo de compromisso

Depois de não comparecer a duas oitivas da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que investiga se o Cimi – Conselho Indigenista Missionário – incita as invasões de terras em Mato Grosso do Sul, o advogado da entidade, Luiz Henrique Eloy Amado, apareceu nesta segunda, dia 21, com seu advogado. Eloy, que na última reunião da Comissão foi apontado como cacique da Aldeia Ypeg pelo indígena e cacique da aldeia Argola, Edson Candelário, se recusou a assinar o termo de compromisso da CPI que responsabiliza o depoente de dizer a verdade.

A presidente da Comissão, deputada Mara Caseiro (PSDB), leu o termo alterado, garantindo a Eloy de não responder questionamentos que interfiram no sigilo cliente e advogado. Mesmo assim, o advogado do Cimi se recusou a assinar o documento. Os deputados que participam da CPI decidiram por suspender o depoimento.

Perícia de áudio

Os parlamentares solicitaram perícia no audio apresentado pelo indígena Rubson Ferreira de Oliveira, no dia 9. Oliveira apresentou um aúdio com o ex-vereador de Aquidauana, Percedino Rodrigues, sobre a compra de armas do Paraguai para entregar aos indígenas.

Percedino foi ouvido nesta segunda-feira pelos deputados Mara Caseiro, Paulo Correa, que é relator da CPI, e João Grandão (PT). Ele negou que era sua voz na gravação. O deputado Paulo Correa pediu que se fizesse perícia para comprovar se a voz era ou não do ex-vereador.

Fonte: Sato Comunicação

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