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Campo Grande (MS) – O diretor-executivo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), José Alexandre Trannin participou, na última sexta-feira (20), de uma reunião com autoridades dos governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para tratar de questões relacionadas a população indígena e aos imigrantes haitianos e senegaleses. O assunto será levado à próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) que acontecerá durante a Expointer 2015, em setembro.
O grupo decidiu sugerir aos governadores que integram o Codesul a criação de um grupo de trabalho para para tratar do fluxo migratório que atinge os 4 estados do sul visando a criação de uma política nacional de imigração. A iniciativa prevê que o Conselho, formado pelos 4 governadores do sul, proponha ao Governo Federal (Ministério da Justiça e Presidência da República) a elaboração de um novo convênio sobre política migratória onde os Estados que estão recebendo imigrantes sejam ouvidos e beneficiados com recursos que permitam um melhor acolhimento. Atualmente, apenas, o Estado do Acre recebe ajuda financeira para recepção de haitianos e senegaleses.
Sobre a questão indígena, o diretor-executivo da Agraer, José Alexandre Trannin, que na ocasião representou o governo de Mato Grosso do Sul, ficou encarregado de encaminhar cópia de proposições e ações elaboradas em conjunto com o governo do Paraná para avaliação e, posterior, alteração e aprovação pelos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As demandas envolvendo a população indígena são diferenciadas conforme a região e o estado onde vivem.
Na reunião, realizada na Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH/RS), em Porto Alegre, participaram o secretário Cesar Faccioli; o diretor- executivo da Agraer, José Alexandre Ramos Trannin, a secretária da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina, Angela Albino; a diretora do Departamento de Direitos Humanos da SJDH/RS, Cíntia Bonder; o assessor técnico administrativo do Codesul, Robson Schmidt Cabral e o coordenador de Igualdade Étnica e Racial (SJDH/RS), Sérgio Nunes.
