Agrinho 2018: Conheça melhor os assuntos que devem trabalhados no programa este ano em MS

Da irrigação ao plantio direto, programa apresenta iniciativas que valorizam o ciclo da água no campo em MS

Foto: Divulgação

Com o tema de 2018: “Produzindo água no campo: o Agro preservando o maior bem da Terra”, o Agrinho, programa de maior responsabilidade social do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, em Mato Grosso do Sul, já iniciou as ações com a formação de instrutores e professores que vão atuar nas atividades em sala de aula com os alunos praticantes.

Este ano, os subtemas sugeridos para o desenvolvimento dos trabalhos pedagógicos são: ‘Irrigação: mitos, sustentabilidade e sua importância’; ‘Água para alimentar o mundo’; ‘Segurança alimentar, eficiência na produção de alimentos’ e ‘Programa de Proteção de Nascentes do Senar/MS’.

Mato Grosso do Sul é referência na adoção de tecnologias que fomentam a produção e preservação da água, como explica o diretor técnico do Sistema Famasul, Renato Roscoe: “O ILPF – Sistema de Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta, é um dos exemplos que inclui diferentes culturas em uma mesma área, onde um complementa o outro.  Pode ter a produção de grãos, de madeira e a produção de pecuária, na mesma área. Nesse processo, o produtor terá maior rentabilidade e melhores condições do ambiente – tanto do solo quanto da preservação da água”.

 Inovações da Assistência Técnica e Gerencial/MS

Além disso, serão trabalhados exemplos de boas práticas desenvolvidas pelo Senar/MS por meio do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial, entre eles o sistema de muching, que nada mais é que uma lona colocada sobre os canteiros diminuindo a evaporação da água presente no solo. “O plantio direto também tem a função de manter umidade no solo e é outra tecnologia aplicada para grandes culturas. As palhas cobrem a terra e mantêm o teor de matéria orgânica”, explica o gestor de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, Francisco Paredes.

Fertirrigação

O sistema de fertirrigação – que utiliza o tratamento de dejetos animais pelo processo de biodigestão na produção de fertilizante, vem se popularizando no Brasil há pouco mais de três décadas. Em Mato Grosso do Sul, produtores familiares estão alcançando resultados positivos na diminuição dos gastos com custeio, por meio da adoção dessa tecnologia. Resultado: aumento na produção de leite e a sustentabilidade do meio ambiente, com a destinação correta de material orgânico.

Com a lavagem de pátios, de sala de ordenha, muitos nutrientes que às vezes estão ali pelas fezes, são lavados e direcionados para sistema de tratamento. Com a fertirrigação a gente pode utilizar esse efluente e após o tratamento utilizar o composto para aplicação em lavoura”, explica a analista técnica, Ana Beatriz Paiva.

Sobre o Agrinho – o programa tem como objetivo geral promover a reflexão sobre temas, como: ética, cidadania, saúde, responsabilidade social, meio ambiente, diversidade cultural, consumo e sustentabilidade, com foco na conexão campo-cidade, por meio da promoção social do homem e da mulher do campo. Participam do projeto estudantes do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, matriculados nas escolas da Rede Pública de Ensino.

Este ano, o Agrinho expande o atendimento com mais de 200 mil alunos, de 520 escolas públicas do estado, sendo que 151 instituições são da zona rural. Já foram treinados 10 mil professores em 66 municípios. O Concurso Agrinho, evento que encerra o calendário do programa, já premiou 135 alunos desde 2015.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

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