A agropecuária foi o setor da economia de Mato Grosso do Sul que obteve o melhor saldo de empregos, a diferença entre contratações e demissões com carteira assinada, no acumulado entre janeiro e outubro de 2017.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, nestes dez meses, o setor fez 31.487 contratações e 29.605 desligamentos, registrando um saldo de 1.882 vagas, com crescimento de 2,61%. Dos outros nove setores da economia do estado, dois registraram no mesmo período saldo negativo e quatro números positivos, mas abaixo de 1%.
O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, destaca que esse bom desempenho do setor na empregabilidade é reflexo da competitividade e do desenvolvimento sustentável do segmento. “O agro tem apresentado esse resultado positivo na geração de postos de trabalho, que exige qualificação, dentre outros fatores, por causa do investimento que vem sendo feito em tecnologia e disseminação do conhecimento”.
Para o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, a qualificação da mão de obra dos trabalhadores do meio rural é um dos fatores que ajuda a explicar o bom desempenho que o setor vem tendo na geração de emprego, não somente em 2017, mas nos últimos dois ou três anos.
“Existe uma preocupação quando o empregador rural vai contratar de saber se o candidato tem experiência e se está capacitado para trabalhar com as novas tecnologias e, caso não esteja, de prepará-lo para isso, por meio de cursos, como os que o Senar/MS oferece. Isso reflete, posteriormente, no esforço em manter o colaborador experiente e capacitado no trabalho, o que acaba influenciando positivamente nos números do setor como um todo. Observamos boas oportunidades de carreira no campo, em 2017, que resultaram nesse aumento na geração de emprego e que devem se repetir em 2018”, aponta.