Álbum “Manual de Festa do Rei do Traje Invisível”, de Mario Ghanna, apresenta um som clássico, autêntico e moderno

Músicas conceituais, brasileiras e modernas são os pontos fortes do álbum.

Mario Ghanna – Foto: Camila Prety

Após concorrer ao Grammy Latino, ao prêmio Multishow e conquistar a estatueta de ‘Melhor Álbum Latino’ e ‘Melhor Artista Latino”, com o CD “Lírios”, no The Akademia Music Awards, prêmio americano voltado à música independente, Mario Ghanna lança o álbum: “Manual de festa do rei do traje invisível’.

Com lançamento virtual aconteceu no último dia 16 de junho, o novo disco mostra um som clássico com linguagem moderna e autêntica. O álbum tem influências de samba, música brasileira, música pop e blues.

Segundo o artista, o trabalho é diferente de tudo o que já fez. “Podem esperar uma música bem única. A vida toda toquei samba, música clássica e blues. Nesse álbum evidenciei o lado brasileiro, deixando alguns molhos dessas outras influências evidentes também”.

Com a presença, em parte das músicas de instrumentos típicos do samba, como o pandeiro e o cavaquinho e a influência de cantores como Jorge Ben, Tim Maia e Djavan, ‘Manual de Festa do Rei do Traje Invisível’ é uma verdadeira “balada brasuca”, como ele gosta de definir, e daí veio a inspiração para o nome do disco, que acaba sendo uma brincadeira com as músicas que são populares na atualidade.

O nome do álbum faz referência ao conto ‘A roupa nova do rei’, do dinamarquês Hans C. Andersen. Nesse conto um enganador diz ao rei que pode fazer uma roupa bonita e cara, com fios invisíveis, que só as pessoas inteligentes conseguiriam ver. Às vezes eu me sinto assim, acho que não tenho capacidade de enxergar a ‘beleza’ do que tem se apresentado ao grande público. Por isso, procuro fazer um som despreocupado com essas questões“, brinca.

O álbum traz, no total, 10 faixas e quatro interlúdios, momentos em que ele dialoga com o ouvinte. Algumas músicas já são conhecidas do público como “Homenagem”, faixa que já recebeu um clipe, e “Se Angelina Ligar”, primeira música de trabalho deste álbum, também com vídeo lançado.

Além de oito composições, Ghanna regrava ‘Réu Confesso’, de Tim Maia, e Voodoo Child, de Hendrix, que no álbum ganha o nome de ‘Mano Vodu’. As duas músicas são executadas na guitarra havaiana, acompanhada de instrumentos percussivos, como tamborim e cuíca. “Fazer esses arranjos foi muito divertido porque adoro tocar a ‘weissenborn’ (guitarra havaiana’). Colocar cuíca em Hendrix parece meio chocante, mas aqui o instrumento foi usado para causar efeito sombrio, de suspense, que tem tudo a ver com a mensagem da música. E, em Réu Confesso, a guitarra havaiana substitui os instrumentos de sopro. O resultado ficou divertido“, brinca.

Facebook: /MarioGhanna

Instagram: @marioghanna

Quem é Mario Ghanna?:  http://goo.gl/OMBjTu

Homenagem (vídeo oficial): http://goo.gl/SKQo9u

Se Angelina ligar: http://goo.gl/JwMHjK

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo