O Sistema Nacional de Meteorologia emitiu recentemente um alerta de emergência hídrica que deve ocorrer entre junho e setembro desse ano. A situação de escassez dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraná, Bacia que tem rios muito importantes para o sistema elétrico, abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
Com a situação mais crítica para os reservatórios do Sul e Sudeste, a estimativa é que, além do encarecimento da conta, campanhas de consumo consciente doméstico se intensifiquem, mas, além do uso doméstico, outros setores como a indústria e o agronegócio podem economizar o recurso se investirem em distribuição de água eficiente.
“Soluções mais tecnológicas como a motobomba, por exemplo, garantem economia e podem ser utilizadas para a distribuição de água no geral”, comenta Reginaldo Larroyd, especialista em segmentos da Hercules Motores Elétricos, ressaltando que, no caso de residências, condomínios e hotéis que têm piscinas e banheiras de hidromassagem, o motor de motobomba trabalha em conjunto com um filtro, que também colabora para manter a piscina limpa e própria para o uso.
O motor de motobomba IP55 que apresenta baixo ruído, suporta altas temperaturas e proporciona uma redução significativa no consumo de energia elétrica, também é opção para o agronegócio que depende de água para suas atividades e que, segundo a Agência Nacional de Água (ANA), chega a usar 70% do recurso. “Nesse caso, a motobomba serve como equipamento que atua em transferência de líquidos, sistemas de pulverização agrícola, irrigação para o campo, cultivo de terra, solos e pastagens” aponta Larroyd.
No caso da Indústria, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no Brasil, aponta que a cada segundo, são retirados dos rios 2,3 milhões de litros para uso industrial, por isso fabricantes de alimentos, bebidas, cosméticos e outros que lidam com armazenamento, resíduos e coletas de produtos podem substituir um maquinário que requer muito uso de água e energia por equipamentos que reduzem perdas como vazamentos e gastos necessários, afinal, segundo estudo inédito divulgado recentemente pelo Instituto Trata Brasil, o país desperdiça 39,2% de água potável.