O Amapá liderou o ranking de redução da pobreza extrema no Brasil em 2023. A taxa caiu mais de 14%, passando de 47% em 2022, para 33% no ano seguinte. Além disso, o estado aumentou o índice de segurança alimentar em 68,9% das famílias amapaenses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Contínua (Pnad), do IBGE. O trabalho contínuo do Governo do Estado, incluindo políticas de combate à fome e geração de empregos, são responsáveis pelos resultados.
O levantamento mostra que o país soma, atualmente, cerca de 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer diariamente, quase o dobro do contingente em situação de fome estimado em 2020. Os dados revelam também, que 107 mil pessoas sofrem com a fome no Amapá, lamentou o governador Clécio Luís, ao pontuar que estes índices precisam ser vencidos.
“O grande desafio desse processo é o olhar do poder público no sentido do reconhecimento do trabalho que garanta a segurança alimentar da nossa população. Com políticas públicas, ações conjuntas e o crescimento econômico, vamos salvaguardar a segurança alimentar, gerar dignidade e aumentar os índices de desenvolvimento econômico, social e pessoal para as famílias do nosso estado”, destacou o governador.
Um dos programas implantados pelo Governo do Amapá com o objetivo de ampliar o acesso à alimentação no dia a dia da população de baixa renda, exercendo um importante serviço público para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, é o programa “Amapá sem Fome”.
Lançado em janeiro de 2024, com duração permanente, o programa abrange os 16 municípios e prevê a entrega de kits de alimentos nutricionais para crianças de 0 a 10 anos, que incluem suplementos para o melhor desenvolvimento dos pequenos; cartão alimentação; restaurante popular padrão e restaurante popular dentro de comunidades.
Em um 1 ano e 5 meses da atual gestão, mais de 178 mil pessoas foram atendidas pelas ações de segurança alimentar do Governo do Amapá. Foram feitas a entrega de aproximadamente 68 mil kits de alimentos, a realização de 182 feiras do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o atendimento de 436 entidades assistencialistas.
No Norte, 51,9% dos domicílios com pelo menos uma criança menor de dez anos enfrenta nível moderado ou grave de insegurança alimentar. A insegurança grave é equivalente a fome, enquanto a insegurança moderada ocorre quando a quantidade e qualidade da alimentação são insatisfatórias, havendo, por exemplo, quebra na rotina alimentar devido à falta de alimentos.