Após posição do Governo do Estado de não cumprimento do acordo feito com os administrativos da educação de incorporar o abono salarial de R$ 200 aos vencimentos dos servidores, o deputado estadual Amarildo Cruz usou a tribuna da Assembleia Legislativa para reivindicar a execução do compromisso de ajuste salarial firmado com a categoria em abril deste ano.
Segundo Amarildo Cruz, a solicitação de inclusão do abono ao piso salarial dos administrativos é legítima e fortalece o trabalho importante, estratégico e fundamental que os servidores da área da educação desempenham em Mato Grosso do Sul. “É mais que justa a reivindicação do movimento. São pessoas que ganham menos que um salário mínimo e que precisam dessa incorporação. Isso deve indignar os 24 deputados estaduais”, e questiona. “Como vamos falar em Estado forte quando não se trata com dignidade os servidores, em especial os mais frágeis?“.
O Executivo encaminhou aos parlamentares um ofício onde expressa que não realizará a incorporação do abono ao salário da categoria.
Os administrativos da educação, além de receber um dos salários mais baixos do Brasil, muitos recebem menos de um salário mínimo, atualizado em R$ 954, e o abano de R$ 200 concedido pelo governo do Estado, apenas complementa o salário. Entretanto, não há nada que o regulamente e a qualquer momento pode ser retirado.
Em abril deste ano, em parceria com o deputado Amarildo Cruz, a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) realizou uma audiência pública no plenário da Casa de Leis para debater essa questão.