Após dieselgate, testes de emissões ficarão mais rigorosos na Alemanha

Quase dois anos após a divulgação das primeiras informações sobre o dieselgate, o governo alemão aponta para uma mudança drástica para os carros com motores a diesel. A pressão vem para reduzir os níveis de emissões deste tipo de motor antes que mais cidades proíbam a circulação de um determinado grupo de veículos por suas ruas – algo que Stuttgart e Munique já sinalizaram.

Informações da Reuters dão conta de que o governo trabalha para convencer as fabricantes a modificarem os sistemas de injeção de combustível para reduzir os níveis de emissões. Esta medida atingiria 12 milhões de veículos no país e custaria cerca de 10 bilhões de euros. “Queremos que as emissões sejam reduzidas por toda a Alemanha”, disse o ministro dos transportes Alexander Dobrindt.

Outra mudança seria sobre o orgão que homologa os novos modelos no país. Segundo o ministro, um novo instituto daria mais transparência e confiabilidade aos testes, mas a KBA ainda seria a responsável pelo licenciamento dos modelos e respostas ao governo alemão. Na nova norma, os testes considerariam fatores como o uso do ar-condicionado e até mesmo o clima para as avaliações, algo que hoje não é feito.

As vendas de carros a diesel no país caíram após o dieselgate da Volkswagen e após algumas cidades mostrarem interesse na proibição da circulação de modelos que não atendam às mais recentes normas de emissões.

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