Pelo segundo ano, o Instituto FSB Pesquisa organiza, a pedido da SulAmérica, levantamento para avaliar a preocupação e cuidados do brasileiro em relação às saúdes física, emocional e financeira durante a pandemia. Realizado em maio de 2022, com uma amostra de 2.000 entrevistas por abordagem online (de todas as regiões do país — nas 27 Unidades da Federação), o estudo levanta questões sobre três temas aos entrevistados, com características que seguem a proporção da população brasileira.
Sob o conceito de Saúde Integral, a pesquisa identificou que, assim como em 2021, a saúde financeira segue preocupando os brasileiros. Em relação aos resultados das regiões Norte/Centro-Oeste, a pesquisa mostrou que após o início da pandemia de Covid-19, 65% das famílias das regiões precisaram reduzir gastos. Para 45% da população destes locais, a saúde financeira é o principal motivo de preocupação no dia a dia. E quase metade dos moradores, ou 49%, afirma estar “apertado” financeiramente.
A pesquisa contou com amostra representativa da população do Norte e Centro-Oeste com acesso à internet no país com idade a partir de 18 anos. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 28 de maio de 2022.
“O conceito de Saúde Integral norteia as ações e operações da SulAmérica. Por meio da pesquisa, a SulAmérica traça um panorama das saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros, com o objetivo de estimular o diálogo saudável de como agregar qualidade de vida ao cotidiano do brasileiro.”, explica Luciano Lima, Diretor Comercial da SulAmérica.
Realidade financeira dos moradores do Norte e Centro-Oeste do País
De acordo com o levantamento, 26% das pessoas das regiões Norte e Centro-Oeste tiveram que fazer alguma redução (grande ou muito grande) nos gastos diários. Além disso, cerca de 28% dos entrevistados afirmou não possuir renda suficiente para arcar com os custos básicos de casa. E 25% dos entrevistados revelaram não serem capazes de lidar com despesas inesperadas.
E mais: 44% recorreu a empréstimos no último ano, e 57% dos empréstimos contratados no último ano possuem pagamentos atrasados, o que pinta um cenário preocupante em relação à adimplência das pessoas nas regiões Norte e Centro-Oeste.
A pesquisa FSB/SulAmérica ainda perguntou qual a principal fonte de informação para a tomada de decisões financeiras. Para 46% dos respondentes, é o companheiro ou companheira quem mais influencia neste aspecto, seguido por filhos (25%) e pais (15%). Especialistas em finanças (14%), consultor financeiro (11%) e gerente de banco (9%) aparecem em seguida.
Saúde física ainda preocupa a população das regiões Norte e Centro-Oeste
Segundo a pesquisa FSB/SulAmérica, a pandemia também foi um fator que alavancou os cuidados com a saúde dos brasileiros. Quase 60% dos brasileiros dizem cuidar hoje melhor da sua saúde do que antes da pandemia.
Em contrapartida, a saúde emocional do brasileiro piorou para 48% dos brasileiros durante a pandemia. O peso emocional está presente mesmo quando há uma preocupação com a saúde física. Entre as principais reclamações de saúde estão ansiedade, insônia, dor de cabeça, alteração de humor, frustração, medo e solidão. A pesquisa contou com amostra representativa dos brasileiros com acesso à internet no País com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%.
Para a população das regiões Norte e Centro-Oeste, depois da saúde financeira, a saúde física ainda é a que mais pesa, ao contrário do que se observa em todo o País. A principal preocupação do morador do Centro-Oeste e Nordeste é a saúde financeira (45%), seguido da saúde física (29%) e emocional (26%). Segundo a pesquisa, 39% dos respondentes que moram no Norte e Centro-Oeste do Brasil têm plano de saúde, contra 21% dos que moram no Nordeste. A região Norte e Centro-Oeste é também líder no País entre usuários que possuem seguro de vida e previdência privada, com 20%, superando o Sul, com 16%, e Sudeste, com 12%. Esses são alguns dados da segunda edição da pesquisa de Saúde Integral da SulAmérica, realizada pelo Instituto FSB.
A população do Norte e do Centro-Oeste é a que menos frequenta os médicos com regularidade. Um terço dos moradores dessa região procura um médico apenas uma vez ao ano. Segundo dados do levantamento, apenas 5% visitam o médico uma vez por mês, 17% o fazem uma vez a cada três meses, 24%, uma vez por semestre, e 34%, uma vez por ano. Pouco menos de 10% dizem não se consultar com o médico.
Apenas 8% dos moradores do Centro-Oeste e Norte dizem consultar um psicólogo, e, dentre eles, quase um terço (29%) começou há menos de um ano, 38% faz terapia há mais de um ano e 10%, há mais de dois. A pandemia pode ter sido, portanto, um fator que desencadeou uma maior procura por apoio psicológico na região.
Mais da metade dos moradores da região Norte e Centro-Oeste dizem estar um pouco acima do peso (53%) e 11%, consideram estar muito acima do seu peso. Essa é a maior taxa de avaliação no País, com um total de 64% dos moradores com sobrepeso, registrado por autoavaliação. Apenas um terço dos moradores da região consideram estar com o peso ideal (32%) e 4%, abaixo do peso.
Em contrapartida, mais da metade (55%) dos moradores da região dizem estar tomando medidas para melhorar sua saúde e bem-estar. As principais iniciativas nesse sentido registradas na pesquisa são: ir à academia de ginástica ou praticar esportes (66%), frequentar shoppings (50%), bares e restaurantes (42%), frequentar cinemas, teatros e museus (45%) e manter uma dieta saudável (81%). A grande maioria (87%) também está passando igual ou mais tempo com a família.
“Esses recortes regionais nos permitem acompanhar como as diferentes regiões do Brasil estão lidando com essa jornada de descoberta de como cuidar das saúdes física, emocional e financeira nesse novo cenário, nos auxiliando a oferecer serviços, campanhas e suporte a nossos clientes de acordo com suas necessidades.”, finaliza Luciano Lima.