O presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, participou da reunião que abordou o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), realizada na sede da Superintendência Federal de Agricultura, em Campo Grande, nessa segunda-feira (14).
Para atingir o status sanitário de área livre de aftosa sem vacinação, o PNEFA determina critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais. Nessa nova versão do plano a organização foi feita em blocos de estados. Mato Grosso do Sul faz parte do grupo 5, que inclui ainda o Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma das propostas é ampliar a proteção do Brasil nas fronteiras com a Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Esse agrupamento melhora a transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação de forma regionalizada, com início em 2019. “Nossa localização é peculiar, o que é estratégico, pensando no ponto de vista da logística, mas também exige ainda mais vigilância dos técnicos e produtores, que são protagonistas quando o assunto é o cuidado com o seu rebanho. A pecuária é patrimônio nacional e a prevenção deve ser uma preocupação de todos”, afirma Saito.
O auditor fiscal do Mapa – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Plínio Leite, falou de alguns ajustes do planejamento. “O conjunto de normas traz ações que serão desenvolvidas nos próximos anos para o Brasil tornar-se área livre da doença sem vacinação a partir de 2023. Este é um processo que foi estruturado e o status acontecerá naturalmente”, explica.
Durante o encontro, o Mapa comentou sobre a reestruturação da vigilância na Zona de Fronteira do MS, onde será criado um grupo de trabalho para discutir um novo modelo. Saito disse que a reestruturação deve contemplar uma melhor estrutura de apoio aos fiscais estaduais agropecuários, tanto física como de comunicação. O presidente do Sistema Famasul ressaltou ainda que o modelo anterior baseado em identificação individual dos animais trouxe muitos problemas aos produtores e que qualquer nova solução deverá ser amplamente discutida com o setor.
A reunião contou com a presença do diretor técnico da Federação, Renato Roscoe e a equipe técnica da entidade, Justino Mendes e Horácio Tinoco, além do Secretário da Semagro, Jaime Verruck; diretor-presidente da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, Luciano Chiochetta; da SFA, o superintendente federal de agricultura, Celso Martins; e o presidente do CRMV/MS – Conselho Regional de Medicina Veterinária, João Vieira de Almeida Neto.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Famasul