Arquivo Público Estadual realiza exposição sobre os símbolos estaduais em comemoração à criação do Estado de Mato Grosso do Sul

O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, abre no dia 10, às 8 horas, a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul. A exposição está sendo realizada em comemoração à criação do Estado de Mato Grosso do Sul.

Fotos: Ricardo Gomes

O evento faz parte das ações previstas pelo Arquivo Público Estadual de MS, consistindo em uma temporada expositiva alusiva às comemorações estaduais do mês de outubro. No dia 11 de outubro de 1977 foi assinada a Lei Complementar nº 31/1977 que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, a partir da “Divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao estado de Mato Grosso. O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado no dia 1º de janeiro de 1979, sendo que neste período entre a criação e a instalação de fato, Mato Grosso do Sul ainda era parte do Mato Grosso, marcando essa transição por ações que eram organizadas a partir de Campo Grande – então futura capital de MS – entre as ações, as articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos – o brasão de armas, a bandeira e o hino do novo estado.

Esta temporada expositiva pretende justamente focar justamente nesta escolha, a qual passou por um concurso que escolheu o brasão de armas e a bandeira, bem como da construção do hino estadual de Mato Grosso do Sul. O objetivo é também contar a história do processo de construção dos símbolos (bandeira, brasão e hino) do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio de exposição de documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos.

A programação começa às 8h30, com execução do Hino Nacional e Hino Estadual pela Banda Marcial da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, com hasteamento de bandeiras, na entrada do prédio do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. Às 9 horas será oferecido um coquetel de abertura da exposição “Os Celeiros de Farturas” –  o processo de criação um novo estado e de seus símbolos, no Arquivo Público Estadual, que fica no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho.

Para ilustrar esse recorte temporal (1977-1979), foram utilizados acervos documentais do Arquivo Público de Mato Grosso do Sul, acervos provenientes de outras instituições parceiras, como o Instituto Histórico e Geográfico de MS e o Centro de Documentação Regional da UFGD, além do acervo pessoal do Sr. Carlos Iracy Coelho Neto e acervos digitais do jornal Correio do Estado e da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A pesquisa e curadoria são de Douglas Alves da Silva, Elisangela Castedo Maria do Nascimento, Marcos Vinícius Santos de Castro, Paulo Edyr de Camargo e Sarita Souza dos Santos.

Às 10 horas será exibido o curta-documental “Hino – Glória e tradição de uma gente audaz” (debate ao final da exibição com a participação de Lizandra Gomes, Carlos Iracy Coelho Neto, Lenilde Ramos e Tereza Gonçalves), no Museu da Imagem e do Som, que fica no terceiro andar do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolònio de Carvalho.

Sobre o curta-documental: Logo após a criação de Mato Grosso do Sul, em 11 de outubro de 1977, um concurso foi lançado para escolher o hino oficial do recém-criado Estado. Porém, a história conta que nenhum texto agradou o suficiente a comissão julgadora, assim às vésperas do dia 1º de janeiro de 1977, no recesso de Natal, um grupo de pessoas foi chamado às pressas para compor a letra do hino, sobre uma partitura do maestro gaúcho Radamés Gnattali, que seria tocada na cerimônia do dia 1º de janeiro de 1979, no teatro Glauce Rocha. Quase 40 anos após, vozes das ruas e personalidades que viveram ou estudaram a época apresentam opiniões e até outras versões sobre a criação do hino e trazem uma reflexão: afinal de contas, há “Glória e Tradição” quando se fala no Hino Oficial de Mato Grosso do Sul? A direção e roteiro são de Guilherme Cavalcante, Lizandra Moraes e Marcia Furtado; produção e pesquisa: Silvana Rocha Silva, Fabiana Christine Ferreira Rocha, Deborah Rossi Otto, Marcia Furtado, Lizandra Moraes e Guilherme Cavalcante; edição: Marinete Pinheiro; finalização: Carlos Diehl.

A exposição “Os Celeiros de Farturas” vai ficar aberta ao público até 15 de janeiro de 2025. O Arquivo Público Estadual fica no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro. Tel: (67) 3316-9167

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