Criminosos fortemente armados explodiram na noite deste sábado (9), por volta das 18h35min (horário de Brasília), na Rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Júnior (SP-318), em São Carlos (SP), um carro-forte. Os ladrões levaram cerca de R$ 2 milhões e, apesar do susto e da dimensão da violência, ninguém ficou ferido.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM) de São Paulo, a ação dos criminosos durou cerca de 10 minutos, tendo vários caminhões e veículos de passeio ficado retidos na estrada por horas.
Foto: WhatsApp/Cortesia
Informações preliminares revelam que o carro-forte pertence a Empresa Protege, com sede em São Carlos. Até o momento a Assessoria de Imprensa da empresa não se manifestou sobre o ocorrido.
O porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, tenente da PM Walter de Lucas Filho, disse que o assalto aconteceu no km 255 da Rodovia SP-318, próximo ao Distrito de Água Vermelha, entre as cidades de São Carlos e Ribeirão Preto.
Equipes das Polícias Militar e Civil, e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizadas para ajudar nas buscas e no cerco dos suspeitos. Até o momento ninguém foi identificado e/ou preso.
Testemunhas disseram que os criminosos, que estavam uniformizados e encapuzados, estavam armados com fuzis. Eles atiraram contra o carro-forte, cujo motorista foi obrigado a parar, porque havia um caminhão atravessado nas duas pistas, bloqueando a passagem de veículos na rodovia.
Foto: WhatsApp/Cortesia
Os criminosos atearam fogo no carro-forte, obrigando os seguranças a descerem do veículo. Todos foram mantidos como reféns, com armas apontadas para a cabeça.
O cofre que estava no carro-forte foi explodido, tendo várias notas de dinheiro ficado espalhadas no chão. A porta do veículo foi arrancada pela explosão, tendo parado do outro lado da pista.
Segundo a polícia, os assaltantes fugiram logo em seguida, em quatro veículos sem placas, no sentido Ribeirão Preto.
Um trecho da rodovia foi interditado nos dois sentidos, para permitir que os bombeiros apagassem as chamas no carro-forte e no caminhão.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/SP
