Não são apenas os dois seguranças do Carrefour em Porto Alegre – o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges – presos em flagrante, que devem ser responsabilizados pelo assassinato do gaúcho João Alberto Silveira Freitas, o Beto, de 40 anos. Ele morreu em consequência do espancamento que sofreu na noite de quinta-feira no estacionamento do supermercado. O bárbaro crime cometido contra um homem negro contou com coautores.
Na interpretação do Promotor de Justiça aposentado César Roberto Bitencourt, ao menos Adriana Alves Dutra, agente de fiscalização da loja, deve ser indiciada e denunciada pelo homicídio triplamente qualificado. Ela, que a tudo assistiu – e filmou – poderia dar ordens para que o espancamento parasse. Tinha, segundo ele, domínio do fato e poderia evitar a morte. A possível responsabilidade dela e de outros empregados é investigada pela polícia em Porto Alegre.
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