São Paulo (SP) – Embora a quarentena devido à Covid-19 tenha terminado em várias cidades do Brasil, a rotina de parte dos brasileiros não voltou ao normal. Muitos continuam no esquema de home office e alguns seguem com os filhos estudando de casa.
Esses novos hábitos levaram a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas (Aprag) a emitir alertas sobre o aumento da circulação de pragas urbanas – ratos, baratas e outros vetores – próximo às residências, uma consequência direta do maior volume de lixo gerado nos lares, o que cria o ambiente propício para a proliferação dessas pragas.
“A sociedade se adaptou, aprendeu a cozinhar mais por conta própria ou a aumentar o número de vezes que compra comida via delivery. Com as escolas fechadas e as crianças em casa, os lanches também se tornaram frequentes, ocasionando um acúmulo de migalhas de alimentos em móveis, estofados e no chão de casa”, diz Maria Fernanda Zarzuela, bióloga e coordenadora de Field Solutions da Bayer.
Neste contexto, é imprescindível que as famílias adotem hábitos para manter a casa livre de baratas. Segundo Maria Fernanda, é preciso manter os ambientes limpos, arejados e, sempre que possível, fechar bem o saco de lixo, colocando-o fora de casa o quanto antes. “Esta cautela é necessária porque pragas e insetos são resistentes e se reproduzem com facilidade em ambientes úmidos e escuros. Também é fundamental armazenar os alimentos dentro de potes bem fechados, colocados em geladeiras ou armários”, alerta a especialista.
Visitas indesejadas
Com a proximidade da primavera e o aumento das temperaturas, é preciso redobrar a atenção com as baratas. Com o calor, estas pragas urbanas se multiplicam com velocidade e entram nas casas em busca de alimento como restos de comida, plantas murchas, animais em decomposição, entre outros.
Além de provocar asco, as baratas estão associadas a uma série de doenças. Uma delas é a asma, uma vez que os restos de baratas mortas e outras secreções do inseto são alérgenos, provocando reações respiratórias nas pessoas que sofrem com alergias e problemas respiratórios.
“Cerca de 80% das crianças asmáticas que vivem em áreas urbanas são sensíveis aos componentes das baratas. Muitas vezes, tal irritabilidade é maior do que as produzidas por ácaros ou outros animais”, diz a bióloga. A presença desses insetos também pode ocasionar outros problemas como diarreia, febre, micoses, vômito, infecção urinária e alimentar.
No Brasil, as espécies de baratas mais recorrentes são a de esgoto e a francesinha. A primeira, como o próprio nome já diz, habita em galeria de esgotos, lixos, caixas de gordura e outros locais insalubres. Em média, ela tem cinco centímetros de cumprimento e costuma sair de ralos, lixos, tubulações ou vir pela janela. “Para uma prevenção efetiva, o ideal é vedar estes lugares com tela”, orienta a bióloga. Já a barata francesinha é menor, usualmente encontrada dentro de armários, na borracha de vedação de geladeiras, atrás de móveis e frestas.
Se mesmo com medidas de prevenção os insetos continuarem aparecendo, é possível recorrer a produtos como inseticidas. A Bayer, por exemplo, tem em seu portfólio a marca K-Othrine® que possui uma linha completa de combate à essas pragas. Com produtos em forma líquida, gel ou pó que podem ser aplicados em diversos locais da casa para prevenir o aparecimento ou combater infestações já existentes de baratas, formigas, moscas e até mesmo pulgas. De fácil manuseio e aplicação, as soluções podem proteger a casa por até três meses sem oferecer riscos à saúde dos moradores ou pets existentes na residência.