Um avião de pequeno porte, com duas pessoas a bordo, caiu na manhã desta sexta-feira (07) na Avenida Marquês de São Vicente, na esquina com a Avenida Pompeia, na Zona Oeste de São Paulo, causando a morte de duas pessoas e deixando outras seis feridas, das quais duas em estado grave.
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Foto: Reprodução
As causas do acidente aéreo ainda são oficialmente desconhecidas, mas já estão sendo investigadas. A princípio, acredita-se que uma falha mecânica tenha provocado a queda da aeronave, que explodiu ao atingir um ônibus urbano. Um rastro de fogo se espalhou pela via pública, colocando em risco outros motoristas que passavam pelo local.
A bordo da aeronave estavam o piloto e o dono do avião, um empresário e advogado gaúcho, identificado pelas iniciais M. L. C. A morte dele foi oficialmente confirmada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul.
Equipes de emergência foram acionadas e enviadas para o local. As duas vias públicas foram fechadas e ainda permanecem interditadas.
O Corpo de Bombeiros enviou três equipes para a região. A prioridade dos militares foi o de controlar e debelar totalmente as chamas, impedindo-as que se alastrassem ainda mais.
O Acidente aéreo aconteceu nas proximidades do Allianz Parque e dos Centros de Treinamento do São Paulo e do Palmeiras.
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Foto: Reprodução
Testemunhas disseram que o avião caiu rapidamente em linha reta, atingindo o ônibus de passageiros e outros dois carros. Houve uma forte explosão.
Segundo fontes policiais, o acidente aéreo aconteceu por volta das 02h25min (horário de Brasília), nas imediações do Condomínio Jardim das Perdizes, que não foi atingindo.
O avião decolou do Campo de Marte e caiu minutos depois de levantar voo. Durante a queda, a aeronave atingiu e arrancou diversas árvores, placas de trânsito, antes de colidir com na traseira de um ônibus do transporte público, que estava parado para embarque e desembarque de passageiros, na Praça José Vieira de Carvalho Mesquita.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que as pessoas que estavam na praça entraram em pânico, e saíram correndo para longe do local da tragédia.
Uma testemunha que presenciou a tragédia, afirmou que o piloto tentou realizar um pouso de emergência, mas que ele não conseguiu controlar a aeronave, que caiu logo em seguida, explodindo e deixando um rastro de fogo no asfalto.
Equipes da Defesa Civil, das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi isolado. As ruas próximas foram interditadas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) foi comunicada sobre o acidente aéreo e imediatamente enviou uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para o local. Essa equipe ficará encarregada pelas investigações.
Por volta das 13 horas (horário de Brasília), equipes da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), com autorização do Cenipa, começaram a retirar os destroços da aeronave da via pública.
A aeronave, modelo King Air, com capacidade para até oito passageiros, foi fabricado em 1981, e foi transferido para outro dono em dezembro de 2024. A matrícula do avião é PSFEM, e a aeronave pertencia a Empresa Máxima Inteligência Operações e Empreendimentos, com sede em Porto Alegre (RS).
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o avião não tinha autorização para realizar voos como táxi aéreo, porém estava com a situação regular, incluindo a aeronavegabilidade (estado de segurança da aeronave.
Com informações das Agências Brasil e Estado