Big Rider Garrett McNamara será atração no Red Nose Pro 15 em Florianópolis (SC)

Surfista que dropou a maior onda do mundo acompanhará as disputas pelos 6 mil pontos do Ranking QS e fará sessão de autógrafos ao público.

Garrett McNamara surfando em Jaws – Foto: Fred Pompermayer

Garrett McNamara surfando em Jaws – Foto: Fred Pompermayer

Quem vê Garrett McNamara dropando as ondas “insanas” de 100 pés, custa a acreditar que até os 16 anos ele tinha medo delas. Recordista mundial, com seu nome incluído no Guiness Book por dropar a maior onda registrada até hoje, o havaiano continua em plena atividade aos 48 anos de idade, “domando” verdadeiras montanhas de água.

Desde segunda-feira, Garrett está no Brasil, a convite de seu patrocinador, a Red Nose, prestigiou o lançamento do novo game “Red Nose War Dogs”, na Brasil Game Show, em São Paulo, e acompanhará o Red Nose Pro 15 Florianópolis SC, etapa do Circuito Mundial QS. Referência quando se fala em “big rider” no surf, ele também conhecerá as praias da capital catarinense e participará de sessão de autógrafos durante o evento.

Exibindo bom humor, o havaiano relata como foi o início dessa trajetória vitoriosa. Seu maior feito foi a onda de Nazaré, em Portugal, com incríveis 100 pés (cerca de 30,5 metros), em janeiro de 2013. Antes, já estava no livro dos recordes com o feito de ter descido uma onda de 78 pés em novembro de 2011, no mesmo pico português com 78 pés (27,5 metros).  A “caça” por ondas grandes começou na adolescência, primeiro enfrentando seu medo.

Garrett McNamara – Foto: Fred Pompermayer

Garrett McNamara – Foto: Fred Pompermayer

“Eu tinha 16 anos e jurei que nunca surfaria ondas maiores do que seis pés (2 metros). Eu tinha medo de ondas grandes, até que um dia um amigo de longa data me falou: você vai comigo. Ele me emprestou bons equipamentos e me jogou em Sunset, com ondas de 20 pés. Eu peguei as melhores ondas da minha vida e, desde então, passei a viver em função disso”, conta.

Hoje, Garret tem nas ondas gigantescas o seu cotidiano e o objetivo é superar a sua marca atual. “Com certeza continua sendo a minha meta, mas estou deixando que as coisas aconteçam naturalmente. Se a onda vier, vou surfar, mas não quero me estressar com isso todos os dias”, diz o surfista, revelando o “segredo” para se manter no topo aos 48 anos: “Se divertir, fazer o que você ama e estabelecer algumas metas para correr atrás diariamente”.

A preparação para alcançar esse nível de excelência é feita com meditação, yoga e alimentação balanceada. “E não levo a vida tão a sério”, brinca o recordista de ondas gigantes, que também trabalha muito bem a questão do psicológica de como enfrentar o drop. “Medo é uma coisa que criamos em nossa mente. Acontece quando você não está vivendo o presente, porque se você estiver concentrado no que está acontecendo, o medo não pode existir. Ele só existe quando estamos pensando no passado ou imaginando o que pode acontecer no futuro”, explica.

Apesar de havaiano, Garret reinou e continua no topo em Nazaré, no litoral português. “Ela mudou a minha vida para sempre. Foi onde eu encontrei as ondas que sempre sonhei, onde me casei com minha alma gêmea e onde eu fiz o meu filho”, diz o surfista, referindo-se à Nicole e o herdeiro Garrett Barrel Moore McNamara, o famoso “Baby Barrel”, frequentemente citado nas redes sociais.

Garrett McNamara no escritório da Red Nose (junto com a esposa e filho) – Foto: Red Nose/Divulgação

Garrett McNamara no escritório da Red Nose (junto com a esposa e filho) – Foto: Red Nose/Divulgação

BRASILEIROS – No Brasil, Garrett não poderia deixar de falar da geração brasileira na elite mundial, que vem – cada vez mais – ganhando força. “Acho incrível como os surfistas brasileiros estão competindo e são progressivos. Eles são abençoados por terem a torcida de um país apaixonado, que os apoia”, argumenta o atleta, que também serve de inspiração para outros big riders brasileiros. “Eu não me vejo dessa maneira, mas se eu puder inspirar outras pessoas a seguirem seus sonhos, então isso volta para mim em forma de inspiração, para que eu continue vivendo meus sonhos também”, finaliza.

MUNDIAL EM FLORIPA – O Red Nose Pro 15 Florianópolis SC abrirá a “perna” brasileira do Circuito Mundial QS, de 20 a 25 deste mês, na Praia do Santinho. A etapa reunirá 170 competidores de 24 países, valendo 6 mil pontos ao vencedor, além de US$ 25 mil de prêmio, de um total oferecido de US$ 150 mil. Junto às disputas no mar, o evento contará com atrações como o Food Park, a eleição da Gata Red Nose, pockets shows de música na areia, atividades como slack line e sessões de autógrafos, com a de Garrett.

O Red Nose Pro 15 Florianópolis SC tem o patrocínio master da Red Nose, com apresentação do Costão do Santinho Resort Golf & Spa, patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, copatrocínio da Prefeitura Municipal de Florianópolis/Fundação Municipal de Esportes e apoio de Mini Kalzone. O evento é homologado pela World Surf League South America e organizado pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) com apoio da Associação de Surf Ingleses e Santinho (ASIS). Divulgação: Waves e Fluir.

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