Após ser vendida para a Microsoft por um valor gigantesco próximo aos US$ 70 bilhões, a Blizzard Entertainment fez outro anúncio sem tanto alarde: ela planeja lançar um título da franquia de jogos Warcraft para dispositivos móveis ainda neste ano. O comunicado foi feito pela Activision Blizzard, que também divulgou dados a respeito do desempenho financeiro que a empresa apresentou em 2021.
“A Blizzard está planejando novos conteúdos para a franquia Warcraft em 2022, incluindo novas experiências no World of Warcraft e Hearthstone, além de receber um conteúdo totalmente novo de Warcraft para o mobile, pela primeira vez nas mãos dos jogadores”, traz o texto.
Por enquanto, não há maiores informações a respeito da nova experiência móvel de Warcraft. Contudo, vale lembrar que a Blizzard já tem certo envolvimento no setor, com eventos que geraram reações tanto positivas quanto negativas. Um exemplo é o jogo de cartas Hearthstone, que faz bastante sucesso, contando com uma base fiel de usuários. Além disso, a empresa é dona da King, desenvolvedora da febre mobile Candy Crush.
Por outro lado, Diablo Immortal, versão online da franquia de peso, não foi muito bem recebido pela comunidade em 2018, ano em que foi anunciado. A desenvolvedora declarou que a previsão de lançamento continua sendo para o primeiro semestre deste ano, e que o jogo já concluiu a fase pública de testes, com resultados “positivos”. Porém, jogadores que não querem esperar por mais notícias a respeito do título ou até mesmo do recentemente anunciado conteúdo de Warcraft para mobile podem aproveitar umas rodadas grátis no cassino para se divertir. Nestas plataformas virtuais, você tem um ótimo incentivo para se cadastrar, que são as rodadas sem custo e bônus de boas vindas – com os free spins, é possível aumentar as chances de vitória e se divertir em caça níqueis online de forma gratuita.
Venda da Activision Blizzard se relaciona com metaverso
Após adquirir a desenvolvedora, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, explicou como o evento se encaixa na ideia de metaverso, também trazendo os planos da empresa para esta tecnologia que vem ganhando protagonismo nos últimos tempos.
Em uma entrevista ao Financial Times, o executivo comentou sobre o desenvolvimento de um ambiente digital vasto e integrado. Segundo ele, a Microsoft imagina o metaverso “essencialmente sobre criar jogos” e democratizar o desenvolvimento de games enquanto coloca pessoas, coisas e lugares em uma só plataforma digital.
“Nos jogos, nós vemos o metaverso como uma coleção de comunidades e identidades individuais ancoradas em franquias de conteúdo forte e acessíveis a qualquer dispositivo”, afirmou. Nadella ainda ousou comparar os planos da empresa com a criação da próxima internet: “Para mim, simplesmente ser ótimo em desenvolvimento de jogos nos dá a permissão para construir a próxima plataforma, que é essencialmente a próxima internet: essa presença incorporada”.
Monopólio
Na entrevista, o executivo ainda se mostrou tranquilo a respeito da possível investigação sobre monopólio que possa impedir a aquisição da Blizzard. Isso porque, desde que a companhia anunciou a compra, fontes afirmaram que um órgão regulador decidiu que abrirá uma investigação sobre o acordo. A Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos, que está ligada ao Departamento de Justiça estadunidense, estaria considerando se um acordo desta magnitude estaria respeitando as leis criadas para garantir a ampla concorrência do mercado e barrar o monopólio.
Contudo, especialistas já afirmaram que não deve haver problemas com a aquisição, já que ela é vertical – ou seja, a fabricante de consoles está adquirindo uma desenvolvedora de jogos, e não outra distribuidora. Vale lembrar que a Microsoft também é uma desenvolvedora, mas mesmo assim, um especialista consultado pelo site IGN diz que é mais complicado aplicar as leis de concorrência em um mercado criativo como esse, no qual cada produto (jogo) é diferente dos demais.