Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil – Foto: Divulgação
O ex-presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, retornou ao país nesta quinta-feira (30) após ficar 89 dias ‘exilado’ nos Estados Unidos (EUA). Ele chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 06h35min (horário de Brasília) e, logo em seguida, desembarcou do avião, acenando para seus apoiadores, que o aplaudiram, e ouvindo vaias dos opositores.
Bolsonaro volta ao país em meio ao escândalo envolvendo uma possível participação na tentativa de golpe ocorrido em 08 de janeiro deste ano, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram os prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.
O ex-presidente ainda terá que depor na Polícia Federal (PF) sobre as joias que recebeu de presente do Governo da Arábia Saudita quando ainda era presidente e, portanto, são presentes para a nação brasileira e não um presente pessoal.
Jair Bolsonaro teve que devolver os presentes, já que a Lei prevê que um presidente pode receber presentes, mas que os mesmos pertencem à União, segundo entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU).
O ex-presidente Bolsonaro chegou ao Brasil em um voo comercial, da Empresa Aérea Gol. Não houve tumulto e nem manifestações dentro da aeronave durante o voo, que transcorreu tranquilamente, segundo um dos passageiros, que pediu para não ser identificado.
Antes de embarcar nos EUA, Jair Bolsonaro fez questão de tirar algumas fotos com apoiadores e comissários de bordo. Já no avião, ele declarou que a situação na Venezuela piorou muito, e afirmou que muitas pessoas foram “enganadas pelo socialismo”. Ele espera que o Brasil não siga o mesmo caminho. “Somos escravos das nossas escolhas”, afirmou o ex-presidente brasileiro.
Apoiadores de Jair Bolsonaro conseguiram entrar no Aeroporto Internacional de Brasília, apesar das restrições impostas, com camisetas amarelas e bandeiras do Brasil. Eles gritavam a todo o momento, “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.
Em entrevista à CNN, Bolsonaro disse que não irá liderar a oposição ao Governo Lula, porque o próprio governo é a oposição dele mesmo.
Com informações das Agências Estado e Brasil
