A BYD anunciou o lançamento de seu novo sedã elétrico, o e7. O modelo pertence à linha de carros acessíveis para o mercado de transporte, denominada e-Series, com preço sugerido de 90 mil yuans — o equivalente a aproximadamente R$ 73.500, em conversão direta. Ou seja, é mais barato que o Fiat Mobi, considerado um dos carros mais baratos do Brasil, que parte de R$ 76.990 na versão de entrada.
BYD e7 não tem previsão de chegada para o mercado brasileiro (Foto: Divulgação)
Sua estreia deve acontecer em breve no mercado chinês, mas não há previsão de chegada ao Brasil ou qualquer outro país. Nem todos os detalhes técnicos foram revelados, mas registros de patentes indicam o que esperar dele.
Motor e equipamentos
BYD e7 conta com teto solar panorâmico, o que destoa do seu caráter mais simplificado (Foto: Divulgação)
O BYD e7 é equipado com motor elétrico de 134 cv e utiliza baterias do tipo LFP (lítio-ferro-fosfato) com opções de 48 kWh e 57 kWh, que oferecem, segundo vazados, autonomias de 450 km e 520 km, respectivamente. Estima-se que sua velocidade máxima seja limitada a 150 km/h.
Design e exterior
O modelo elétrico apresenta design simples para reduzir os custos de produção (Foto: Divulgação)
Em relação ao tamanho, o sedã tem 4,78 metros de comprimento, e se mostra maior que outros modelos do mesmo segmento (como a atual geração do Corolla, que tem 4,63 m). No entanto, com seus 1,90 m de largura, 1,51 m de altura e 2,82 m de entre-eixos ele quase se equipara a outro carro da marca, o BYD Seal — que, inclusive, passou por mudanças para 2025.
O modelo elétrico apresenta design discreto e tradicional, sem grandes extravagâncias. Ao contrário de outros sedãs da BYD, tem maçanetas convencionais, enquanto vários oferecem o modelo retrátil com acionamento eletrônico. As rodas são de 16 polegadas.
BYD e7 2025 não será vendido ao grande público (Foto: Divulgação)
O BYD e7 tem as lanternas traseiras conectadas, tampa do porta-malas rente ao para-choque, capô inclinado e entrada de ar em formato de trapézio. Além disso, fugindo de seu caráter mais simplificado, vem equipado com teto solar panorâmico.
Em suma, trata-se de um carro exclusivo para transporte por aplicativo, táxis, frotistas e outros serviços de mobilidade urbana. Até por isso, o BYD e7 não deve ser lançado para o grande público, mesmo em seu país natal.
Seu preço, evidentemente, passa por subsídios do governo chinês para a eletromobilidade, estratégia que impulsionou a indústria local. No ano passado, o país registrou o emplacamento de 31 milhões de veículos, sendo muitos deles híbridos ou elétricos.
