A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) o projeto que regulamenta os chamados “combustíveis do futuro”, no âmbito da política nacional de transição energética promovida pelo governo Lula (PT).
A norma “dá sinais positivos para o mundo e o Brasil de que este Congresso e o presidente Lula trabalham fortemente para a transição energética e para pensarmos medidas de consolidação da economia verde”, disse o líder da bancada do governo na Câmara, José Guimaraes (PT).
De acordo com a norma, que segue agora para o Senado, o percentual de biodiesel no diesel de origem fóssil passará dos atuais 14% para 15% em 2025, com expectativa de atingir 30% em 2030. Já a adição de etanol à gasolina aumentará de 22% para 27%, mas podendo chegar a 35%. Além disso, o projeto prevê incentivos para o combustível sustentável de aviação.
A iniciativa, no entanto, foi criticada pelo deputado Hugo Leal, do partido conservador PSD, para quem o aumento da mistura de biodiesel é um “lobo em pele de cordeiro”. “O biodiesel deixa borras, resíduos que comprometem a atividade do caminhão. Temos que ter cuidado”, alertou.