Campo Grande (MS) apresenta alta de 5,04% no preço da Cesta Básica

O tomate, vilão da inflação em outros períodos, teve uma redução de 13,29% em 2016. – Foto: Álvaro Barbosa/Arquivo

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou na manhã desta quarta-feira (04/01) uma nova pesquisa referente ao preço da Cesta Básica, que mostra uma alta de 5,04% em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

De acordo com os dados do levantamento do Dieese, Campo Grande teve a 4ª menor alta entre as capitais em 2016, sendo que apesar da variação no ano, o preço de alguns produtos que compõem a Cesta Básica apresentou queda significativa.

Segundo o levantamento, entre janeiro e dezembro de 2016 o preço da Cesta Básica subiu 5,04% em Campo Grande (MS), sendo que esse percentual ficou acima somente do registrado em Recife (PE), com 4,23%; Curitiba (PR), 4,61% e São Paulo (SP), 4,96%. A maior variação ficou com Rio Branco (AC), 23,63%.

O Dieese mostra que em 2016 as maiores variações de preços entre os 13 produtos que compõem a Cesta Básica pesquisados em Campo Grande foram registradas nos valores da Manteiga (39,49%), Feijão (38,66%) e do açúcar cristal (37,25%), tendo esses aumentos ocorridos em decorrência das oscilações climáticas e, sobretudo, das incertezas de mercado e da economia brasileira.

Entre os produtos que sofreram queda significativa no fim de 2016, está o tomate (40,04%) e a batata (29,78%). Ambos sofreram retração, embora tenha sido registrado altas no primeiro semestre do ano passado.

Dos 13 produtos pesquisados, sete registraram aumento significativo nos preços em dezembro de 2016 em Campo Grande. São eles: manteiga (3,37%); café em pó (2,45%); farinha de trigo (1,98%); pão francês (1,84%); óleo de soja (1,50%); açúcar cristal (0,72%) e carne bovina (0,24%).

Os seis produtos que sofreram redução são: batata (18,76%); feijão carioquinha (18,61%); tomate (13,29%); banana (8,16%); leite (5,09%) e arroz (1,66%).

O levantamento feito pelo Dieese mostra ainda que o trabalhador brasileiro que recebe um salário mínimo por mês, precisa comprometer 50,40% de sua renda líquida para adquirir a Cesta Básica.

Com informações do Dieese

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