A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, divulgou na tarde desta quarta-feira (29), a informação de que a capital sul-mato-grossense está com uma epidemia de dengue, mas que a doença segue controlada na cidade.
De acordo com a Sesau, as unidades de saúde estão conseguindo absorver a demanda de pacientes que procuram ajuda médica. Nenhum paciente está sem tratamento.
A superintendente em vigilância sanitária da Sesau, Veruska Lahdo, disse que a situação está sob controle, mas que a população deve manter os cuidados e a prevenção.
“Nossas unidades de saúde estão conseguindo absorver a demanda. Então não é uma situação de emergência de saúde pública. A gente fala epidemia por conta dos dados que passaram do limiar“, afirma Veruska Lahdo.
Dados da Sesau mostram que em 2023, na capital sul-mato-grossense, mais de 2 mil casos de dengue foram confirmados e que 4 mil ainda estão sob investigação.
Conforme revelam os últimos dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o número de possíveis casos da doença subiu 20,5% nos últimos dois dias em todo o Estado e os casos confirmados de Dengue passaram dos 16.723 para 20.154, ou seja, um aumento de 16,35.
Devido ao aumento no número de casos de Dengue em Mato Grosso do Sul, sobretudo na capital Campo Grande, o Centro de Operações de Emergência em Saúde foi acionado.
Os principais sintomas da dengue são:
- Febre alta > 38°C
- Dor no corpo e articulações
- Dor atrás dos olhos
- Mal-estar
- Falta de apetite
- Dor de cabeça
- Manchas vermelhas no corpo
A infecção, no entanto, também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma mais grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Com informações da Assessoria de Comunicação da SESAU