Durante Show de Carlinhos Maia em Newark, no Estado de New Jersey, nos Estados Unidos (EUA), no último final de semana, tivemos a oportunidade de conhecer e entrevistar a Capitã Leia Eisenhower, da Forca Aérea Norte-Americana, que nos explicou melhor como foi abraçada por Carlinhos Maia.
Segundo a Capitã Eisenhower, ela havia sido enviada a uma missão Médica em Usaka, na África, e ao desembarcar o Departamento de Alfândega reteve todo equipamento para o trabalho, deixando-os retidos no aeroporto por mais de 20 horas. Naquele momento outros militares e médicos que estavam junto com a Capita começaram a entrar em contato com seus familiares para conversar e diminuir a tensão, menos Leia.
“Eu não podia entrar em contato com meus familiares, no caso meu pai, que se encontrava em coma em um hospital na época, foi quando decidi sentar em um canto sozinha e usar a internet do aeroporto para me distrair com algo” diz Leia.
Foi quando começou a história entre a Capitã Eisenhower e Carlinhos Maia.
Leia Eisenhower nos contou que estava buscando por algo quando encontrou um vídeo no Youtube e, como alguns amigos já haviam mencionado o nome dele [Carlinhos Maia], ela resolveu ver, pois sabia que Carlinhos era comediante, e algo engraçado naquele momento tenso seria muito bom.
“Quando encontrei um vídeo onde não era comédia, mas sim uma reflexão. Onde Carlinhos dizia sobre pessoas que vem para este mundo para cumprir uma missão especifica na terra, levar luz. Onde ele dizia: (você que está chorando agora sorria, pois tem alguém que está precisando de seu sorriso. Olhe para os lados, você está sozinha?, ninguém está olhando? Chegue pertinho do telefone que vou te dar um cheiro) e foi exatamente o que fiz, senti naquele momento como se eu tivesse sido abraçada o que me deu uma sensação de emoção e alivio, chorei de emoção e daquele momento em diante levantei a cabeça e tive forças para seguir” comenta Leia emocionada.
Capitã Eisenhower comenta em uma outra missão onde ele esteve em um hospital de guerra para fazer traduções e terminologia médica, ela nos explicou que quando os pacientes estão com muita dor eles não conseguem pensar em outro idioma senão sua primeira língua ,”foi exatamente o que aconteceu comigo naquele momento que eu me encontrava triste eu não conseguia me comunicar em outro idioma, eu precisava de algo em meu idioma e Carlinhos me ajudou muito naquele momento” termina Capita Eisenhower.
Leia que é natural de Elnapolis, na Bahia, próximo a Porto Seguro e serve a Forca Aérea americana amais de 17 anos, atualmente na base The Westhampton Beach em New York.
Em rede sociais, Carlinhos e Leia compartilham fotos com legendas “Aos meus, estou mais forte que nunca meu exército e de amor“.
“Uma mensagem de conforto na hora certa pode salvar uma vida”