As doenças cardiovasculares, altamente prevalentes, são as principais causas de óbitos em adultos no mundo. O sucesso do tratamento está diretamente relacionado à rapidez do diagnóstico e terapia – “Tempo é músculo” – por isso, testes laboratoriais rápidos podem fazer diferença em salas de emergência, onde além de precisos, devem ser rápidos.
Alguns exames como a troponina e CKBM, também conhecidas como enzimas cardíacas, são utilizados em conjunto com o eletrocardiograma para auxiliar os médicos durante o atendimento da dor torácica. “As enzimas cardíacas estão indicadas para toda suspeita de infarto agudo do miocárdio, pois auxiliam no diagnóstico e avaliam as chances de complicações dessa condição”, explica Bernardo Almeida, infectologista e Chief Medical Officer da Hi Technologies.
Mais do que reduzir o tempo de espera e filas com os testes rápidos, o diagnóstico que demoraria algumas horas para ser confirmado, com possíveis complicações no quadro do paciente, pode se reduzir a apenas alguns minutos. Além disso, os TLR podem ser aplicados para outros testes frequentemente utilizados na cardiologia, como a proteína natriurética cerebral (BNP) na insuficiência cardíaca e painel lipídico no acompanhamento da dislipidemia.
O serviço Hilab, desenvolvido com tecnologias Microsoft e Intel, que também apostam nesta nova esfera, revoluciona o mercado ao introduzir uma nova categoria em análises clínicas que associa internet das coisas e inteligência artificial para acelerar o diagnóstico médico, tornando-o mais rápido que os métodos tradicionais. O dispositivo cabe na palma da mão e é solução também para os pacientes que tem medo de agulha. Isso porque o sangue é coletado da ponta do dedo, fazendo com que o processo seja menos invasivo.
O funcionamento é simples: após a coleta do sangue, o mesmo é colocado em contato com os reagentes, dentro do dispositivo onde a amostra é “digitalizada” e transmitida instantaneamente via internet para a equipe de biomédicos da Hi Technologies. Após esse processo, que ocorre em alguns minutos, os profissionais analisam e liberam o laudo validado e assinado, obedecendo padrões de qualidade, confiabilidade e precisão equivalentes aos métodos já disponíveis no mercado.
O Hilab já está realizando exames como HIV, vírus Zika, Chikunguya, dengue, hepatite, teste de gravidez, colesterol total, HDL, hemoglobina glicada, vitamina D, glicemia, entre outros em clínicas, hospitais e farmácias e “o próximo passo é tornar acessível os testes para os marcadores cardíacos, que estão em fase de implementação e serão oferecidos ao mercado em um futuro próximo”, comenta Bernardo.
Sobre a Hi Technologies
Empresa de tecnologia voltada para a área médica, a Hi Technologies foi fundada em 2004 pelos então estudantes de Engenharia da Computação da PUCPR Marcus Figueredo e Sérgio Rogal, e em 2016, a Positivo Tecnologia adquiriu 50% da Hi. Do início na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), a empresa evoluiu nos últimos anos ao desenvolver soluções médicas em sinergia com a missão de reinventar e humanizar a tecnologia do setor. Atualmente, os profissionais da saúde podem se conectar aos pacientes por meio de recursos da telemedicina. Um exemplo é a plataforma Milli, um oxímetro de pulso que funciona como um tablet capaz de medir os sinais vitais. Já o mais recente dispositivo da empresa realiza um teste que identifica cardiopatias em recém-nascidos.
As soluções da Hi Technologies são usadas por mais de 110 hospitais em 22 estados do Brasil, além de consultórios e instituições de 15 países, como Estados Unidos, Israel e Canadá. É vencedora de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Prêmio Nacional de Inovação, na divisão Inovação Tecnológica, pela Confederação Nacional da Indústria e pelo Sebrae.
Mais informações: http://hitechnologies.com.br/site/pt/home/