Um grupo de manifestantes se reuniram na manhã deste sábado (15) na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e saíram em carreata em direção ao Parque dos Poderes e, posteriormente, em direção à Avenida Afonso Pena. Os manifestantes são ativistas pró-Bolsonaro e denominaram o protesto como “Marcha da Família”.
Os manifestantes estavam em dezenas de carros e utilizaram três caminhões de som para propagar os slogans do protesto e pedir que outros motoristas aderissem à manifestação, que começou por volta das 08h15min (horário de MS) de hoje.
Cerca de 500 automóveis tomaram conta da rotatória da Avenida Mato Grosso e os veículos chegaram a ocupar algumas ruas laterais das avenidas Mato Grosso e Afonso Pena.
A coordenadora municipal da manifestação, a médica Sirley Ratier, disse que a população campo-grandense, como bons cristãos, deveria se posicionar a favor do presidente Jair Bolsonaro.
A carreata, denominada de ‘Marcha’, teve como mote a ‘liberdade’ e aconteceu em diversas cidades brasileiras.
Após deixar a Avenida Afonso Pena, os manifestantes seguiram em direção ao Aeroporto Internacional de Campo Grande, mas devido a um problema com um dos caminhões de som, os veículos seguiram pela Avenida Lúdio Martins Coelho e retornaram ao ponto de partida.
Os manifestantes se mostram contrários ao lockdown e as restrições impostas pelo poder público a população por causa da pandemia da Covid-19 (Coronavírus).
Sirley Ratier alega que muitos brasileiros estão passando fome porque o comércio está praticamente parado, com vários estabelecimentos fechados e, consequentemente, com muitos trabalhadores sendo demitidos.
Na carreata, os manifestantes carregaram faixas com os dizeres: “Trabalho é vida, lockdown é Morte”. Além disso, havia muitas bandeiras do Brasil.
Houve buzinaço em várias vias públicas da cidade, inclusive em frente a um hospital.
A Polícia Militar acompanhou de perto a carreata e não divulgou o número de manifestantes presentes ao evento.