Ele ainda lembra do Fundo Emergencial da Febre Aftosa – FEFA, que foi gerido de forma autônoma. “Lembro que a verba era sujeita à auditoria do TCE, ação que poderia ser restaurada para a criação de um novo Fundo Privado”, sugere.
Atualmente o Governo do Estado de MS conta com a Reserva Financeira para Ações de Defesa Sanitária Animal – Refasa, com o valor de R$ 2,6 milhões.
Durante o evento, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, destacou que Mato Grosso do Sul avançou significativamente nos últimos 20 anos na produção de alimentos e que a vacinação contra a febre aftosa é mais uma etapa a ser vencida. “Precisamos superar essa questão para avançarmos para um novo patamar, então este é o momento de aprendermos como reagir diante de situações imprevistas, que é o mais importante. Temos que pensar na nossa segurança alimentar”, afirma.
Já o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, alertou que o ponto fundamental neste momento são as ações em andamento pelo poder público em contato com a cadeia produtiva. “Mas tudo isso precisa passar de forma efetiva pelo produtor rural, que é quem trabalha e ganha dinheiro com gado. Estamos trabalhando para não ter nenhum problema nesse período de retirada da vacina e, entre 2021 e 2023 conseguir erradicar a doença sem vacinação e sem problemas. Precisamos de um trabalho conjunto entre os setores para ouvir todos e evitar qualquer imprevisto”, finaliza Verruck.