Na conversa em torno da história de vida do quarteto vocal MPB-4, o cantor e compositor Chico Buarque acabou instado a comparar a repressão que sofreu durante a ditadura militar (1964/1985) com o período atual, no qual a sociedade assiste aos desmandos e perseguições dos bolsonaristas. Ou, como preferiu o cantor e compositor, pela “extrema direita e a extrema da extrema direita”. Para ele, na ditadura, mesmo se sabendo de torturas nos porões, “ninguém saía com taco de beisebol para matar mendigo na rua“. Ainda existia pudor, que impedia a defesa da tortura, como hoje é feita por aqueles que, comandados por um presidente celerado, louco, são “pessoas paranoicas, doentes, extremamente doentes”.
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