Em Mato Grosso do Sul, 7,1% da área de milho 2ª safra foi colhida até o momento. O avanço da colheita é acompanhado pelo Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), ferramenta desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS). As informações foram divulgadas nesta terça-feira (28) pela entidade.
A colheita está mais avançada na região sul do Estado, com porcentagem média de área colhida de 8%. O processo está mais avançado nos municípios de Amambai, Dourados, Douradina, Laguna Carapã, Naviraí e São Gabriel do Oeste, esses, com cerca de com 10% de área colhida.
Avanços
Já a região norte de MS está com 5,6% da área colhida e, a região centro, com 5,5%. A colheita ainda não começou nas cidades de Camapuã, Coxim, Jaraguari, Terenos e Paraíso das Águas.
Em visita a propriedades nas diferentes regiões de Mato Grosso do Sul, os técnicos do Siga MS registraram umidade em torno de 25% a 30% em boa parte das áreas da região norte, centro-norte e sul, próximo à fronteira, que compreende os municípios de Antônio João, Amambai, Aral Moreira, Laguna Carapã, Ponta Porã e Sete Quedas.
Problemas e perdas
Na região de fronteira, 33% dos produtores entrevistados relataram problemas causados pela geada e excesso de chuvas ao longo do desenvolvimento do grão. Esses problemas não significam, necessariamente, perdas diretas aos produtores. Na região sul como um todo, estima-se que cerca de 10% da área das propriedades que existem nessa região sofreram perdas devido às geadas.
No sudoeste do Estado, 62% dos produtores entrevistados alegaram problemas na produção devido ao excesso de chuvas em algum momento do desenvolvimento do grão. Na região centro-norte, a estiagem (falta de chuvas) causou problemas ao longo da safra para 95% dos produtores entrevistados.
Já no norte de MS, a estiagem acarretou problemas para 80% dos produtores entrevistados, mas cerca de 15% das propriedades visitadas estimam perdas reais devido à estiagem ocorrida em algum momento da safra.
Estimativa de produção
A estimativa de área plantada de milho permanece em 1,740 milhão de hectares. A produção está estimada em 6,2 milhões de toneladas e, a produtividade, em 59,9 sc/há (sacas por hectare).
As condições climáticas desfavoráveis, desde a safra da soja 2015/2016, que persistiram no desenvolvimento do milho, prevalecem como fatores determinantes para a queda constante das estimativas. No entanto, por não se tratarem de números finais, até o final da colheita podem ocorrer novas alterações.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Aprosoja/MS