São Paulo (SP) – Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) 86% dos brasileiros sofrem com algum tipo de transtorno mental. Algumas famílias necessitam de auxílio especializado para cuidar e orientar no cuidado com pessoas com algum grau de comprometimento mental, uma vez que eles necessitam de uma atenção diferenciada.
Diante disso, a Tais Fernandes, psicóloga do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos e de pessoas com deficiência, explica que ter um profissional capacitado pode ajudar por terem uma formação especializada e indicada nesses casos.
“Esses cuidadores aprendem a ter uma escuta ativa e um atendimento humanizado, dessa forma realmente entendendo a demanda e escutando o que o paciente deseja, não apenas com palavras, como também por meio de interpretação comportamental”, complementa.
Além disso, garantem técnicas de manejo em situações diversas, sabendo lidar com momentos de adversidade, como comportamentos agressivos, dissociativos, delirantes, depressivos, ansiosos, entre outros. Nestas situações a condução do profissional pode impactar na intensidade e na durabilidade dos acontecimentos.
Taís conta que os cuidadores também são treinados para estimular cognitivamente tais pacientes, para que exercitem a saúde mental, de acordo com sua capacidade e limitação.
“Cuidar também é vida, olhar para o outro despido de preconceitos e opiniões próprias é sinônimo de liberdade. Para atuar eticamente é necessário fazer esta reflexão. Por isso, o cuidador conta com empatia e muito respeito, entendendo que todos vivemos vidas diferentes e toda existência deve ser respeitada e aceita”, finaliza a psicóloga.