Conheça as vacinas essenciais para proteger cães e gatos

Médica veterinária da DogHero alerta sobre a importância da imunização. Serviço de veterinário em domicílio pode ajudar mães e pais de pets na rotina de cuidados com os animais de estimação

São Paulo (SP) – Manter o pet protegido é essencial para evitar doenças e manter o bem-estar do animal de estimação. Com a volta à rotina de atividades externas, os passeios em parques, praças e ruas se tornaram mais frequentes e, com isso, a segurança do pet precisa ser considerada.

No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 46,1% dos lares possuem pelo menos um cãozinho, e esse número deve ter aumentado durante a pandemia. Diante deste cenário, vale a pena relembrar os cuidados necessários e a importância da vacinação para a proteção dos animais.

Foto: Divulgação

Thais Matos, médica veterinária e especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, explica que as vacinas são confiáveis e que os tutores precisam seguir à risca o calendário e manter a carteirinha do pet em dia.

“Isso é muito sério, pois está mais que comprovado o quanto a vacina pode salvar vidas. Antes de mais nada, é importante que mães e pais de pets entendam para que servem as vacinas. São produzidas a partir de bactérias ou vírus atenuados e trata-se de um método de imunização bastante seguro. Elas têm como função induzir o organismo a produzir sua própria defesa (anticorpos) e cada uma tem um período de ação. Os efeitos colaterais da vacina nos animais de estimação existem, mas são raros. Os mais frequentes são febre, edema na região onde foi aplicada e sensação de desânimo”, declara Thaís.

De acordo com a especialista, a raiva, ou hidrofobia, pode acometer todos os mamíferos – inclusive humanos, afetando cérebro e medula espinal. É uma doença que não tem cura, evolui rapidamente e é fatal. “A raiva é causada por um vírus, que se aloja nos nervos e vai para as glândulas salivares, onde se prolifera. Daí a temida espuma ou baba excessiva saindo pela boca – é pela saliva que a doença é transmitida. Os principais sintomas, que começam após o período de incubação, são irritabilidade, desorientação e agressividade. Progressivamente, a doença vai se agravando. Não há tratamento para os animais de estimação, apenas para humanos. E como a raiva afeta também os animais silvestres, a melhor forma de erradicá-la é protegendo seu pet com a vacinação”, completa a médica veterinária da DogHero.

Cabe apenas ao médico veterinário recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o pet deve ser imunizado. Nenhum tipo de remédio deve ser administrado ao seu animalzinho sem a recomendação de um médico veterinário. Pensando em facilitar a vida da mãe e pai de pet e preservar a saúde dele, evitando exposições desnecessárias, existe hoje em dia, em algumas localidades, a opção de contratar veterinários sem precisar sair de casa. O animalzinho pode ainda ter necessidades especiais que dificultam o transporte (por exemplo, não enxergar ou ser idoso) ou sofrer de uma doença que necessite de acompanhamento/tratamento constante, por isso a consulta em domicílio é importante e segura para todos.

Foto: Divulgação

A melhor saída para a proteção dos pets é a prevenção através da vacinação. Saiba quais são as vacinas essenciais (recomendadas) que ajudam a proteger a vida e a saúde de cães e gatos.

Cães vacinas essenciais (recomendadas)

  • Puppy (para filhotes)
  • Múltipla canina (V8, V10 ou V12)
  • Gripe canina
  • Antirrábica
  • Contra a Leishmaniose
  • Contra a Giárdia

Devem ser aplicadas no pet para evitar doenças que podem ser fatais e doenças zoonóticas (que podem ser transmitidas para humanos). Como por exemplo a parvovirose, cinomose e raiva. A vacina V8 protege contra a cinomose, parvovirose, adenovirose tipo 2, parainfluenza, hepatite infecciosa canina, coronavirose e dois tipos de leptospira (bactéria causadora da leptospirose). A vacina Puppy é extremamente importante na vida dos cães, pois é uma das principais formas de garantir que um filhote não seja infectado por doenças altamente perigosas logo no começo da vida. A diferença em relação à V10 é que a Puppy protege contra as principais viroses letais que podem atingir filhotes (Cinomose e a Parvovirose canina), e deve ser administrada a partir de 30 dias de idade. Já a V10 engloba todas da V8 e mais dois tipos de leptospira. A vacina contra a raiva é chamada antirrábica e é oferecida em campanhas municipais no Brasil.

Gatos – vacinas essenciais (recomendadas)

  • Múltipla felina (V3, V4 ou V5)
  • Tríplice (contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose)
  • Quádrupla (contra Panleucopenia, Rinotraqueíte, Calicivirose e Clamidiose)
  • Quíntupla (contra as quatro doenças citadas na quádrupla e também contra Leucemia Felina (FeLV)
  • Antirrábica

A orientação vale para todos os felinos, independente do pet ter acesso ou não à rua. Muitas doenças podem ser carregadas para dentro das residências de diversas maneiras e elas podem acabar atingindo o animal de estimação. De modo geral, a vacinação de gatos é mais simples do que a de cães. Eles basicamente devem receber a vacina múltipla (que previne mais de uma doença) e a antirrábica, que é obrigatória por lei em nosso país. A vacina de raiva deve ser dada a partir dos quatro meses, com reforços a cada ano. Dentre as opções de vacinas para gatos, temos a tríplice (contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose), a quádrupla (contra Panleucopenia, Rinotraqueíte, Calicivirose e Clamidiose) e a quíntupla (contra as quatro doenças citadas na quádrupla e também contra Leucemia Felina (FeLV). Quem deve escolher a melhor vacina para o seu pet é o médico veterinário que o acompanha. Para tal, ele levará em conta o estilo de vida do gato e as chances que ele tem – ou não – de ser exposto a determinadas doenças.

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