Seguindo a tendência de aumento de safra, a Cooperoeste está otimista com a colheita de soja e da safrinha em 2023. O clima favoreceu a região, que já vem de boas safra anteriores.
Segundo o Coordenador de Fertilizantes e Nutrientes da Cooperoeste, Antenor Woehl, as lavouras estão fantásticas e boa parte dos insumos para a safrinha já estão comprados. “Como a soja será colhida cedo, porque o clima favoreceu com a janela ideal, a safrinha também terá o plantio no período correto e será também muito boa”, destacou.
Uma safra recorde traz a questão da armazenagem, mas a Cooperativa já encontrou alternativas. “A Cooperoeste fez investimentos nos armazéns e ampliou a capacidade de recebimento, trazendo mais tranquilidade na questão da logística”, afirma Marco Aurélio Pereira Leal, engenheiro agrônomo.
Armazém I era três silos de 214 mil scs cada e um graneleiro de 800 mil scs (em construção um graneleiro de 650 mil scs). Armazém II eram seis silos de 150 mil scs e foram feitos mais dois no ano passado de 265 mil scs cada e comprado o da Conab, que tem capacidade de 300 mil scs.
A área de soja no estado ainda está em constante crescimento, a estimativa é que a safra seja 2,5% maior em relação ao ciclo passado (2021/2022), atingindo a área de 3,842 milhões de hectares. Gerando a expectativa de produção de 12,318 milhões de toneladas. A produtividade estimada é de 53,44 sc/ha. Na região de São Gabriel, essa média é maior, em torno de 70sc/ha, alguns associados da Cooperoeste produzem até 85 sacos em alguns talhões.
Os dados constam no último boletim do SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), desenvolvido em parceria pela Aprosoja e Semadesc. A produção de soja em Mato Grosso do Sul deve alcançar 13,35 milhões de toneladas, um acréscimo de 49,4% em relação à safra de 2021/22. Essa também será a maior produção estadual da oleaginosa, conforme dados da série histórica da Conab, iniciada em 1977.