O comunicado de ontem do Copom sinaliza de forma inequívoca que deve reduzir novamente na próxima reunião, deixando em aberto, a depender da evolução do chamado balanço de riscos, os passos seguintes após a reunião de meados de setembro.
Juros menores, ao menos em teoria, devem estimular o consumo e o investimento. A liberação de contas do FGTS e a queda do grau de incerteza econômica (medido pelo índice IIE-FGV) podem ajudar a acentuar esse estímulo ao longo dos próximos meses. Setores ligados ao consumo de bens de consumo, durável ou não durável, tendem a mostrar mais rapidamente essa potencial melhora.
*José Pena, economista-chefe do Porto Seguro Investimentos