“Termino o curso satisfeito com o conteúdo absorvido nestes dois anos e acredito que as disciplinas oferecidas contribuíram positivamente para meu trabalho, na administração financeira de uma empresa rural aqui em Maracaju”. A afirmação feita pelo administrador de empresas, Ivanilson Souza Ribeiro, comprova a dedicação da primeira turma formada pelo curso Técnico em Agronegócio, do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Implantado em 2014, o curso de nível médio ofertado na modalidade semipresencial, tem objetivo de preparar profissionais para atuarem na gestão de propriedades rurais, agroindústrias e demais empresas envolvidas na cadeia produtiva do agronegócio. Com 80% das aulas oferecidas pela internet e 20% por encontros presenciais, a qualificação do Senar/MS contabiliza 500 alunos matriculados em seis polos localizados nos municípios de: Aparecida do Taboado, Campo Grande, Coxim, Inocência, Dourados e Maracaju. A primeira turma de concluintes é formada por 14 alunos de Maracaju, 15 em Inocência e 25 do município de Dourados.
De acordo com o presidente do sindicato rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke, a conclusão da primeira turma no município é uma conquista coletiva, tanto dos alunos quanto do setor agropecuário. “O Senar/MS está formando uma turma de profissionais que atenderá a demanda empresarial e da agroindústria rural. Fico satisfeito de ter acompanhado a iniciativa desde o início e ouço elogios constantes de alunos e produtores sobre a qualidade do curso técnico”, observa.
Na avaliação do coordenador pedagógico do curso, Roberto Murillo, a conclusão da primeira turma e a existência de mais três em andamento demonstra que o Senar/MS está cumprindo a missão de estimular a educação formal no setor produtivo. “O programa é comprovadamente um sucesso, tanto na procura quanto na qualidade dos formandos. O filtro é muito rigoroso, mas é assim que a instituição garante que apenas os alunos com aproveitamento total do curso recebam a certificação”, argumenta.
Experiência de sucesso – A médica veterinária e mestra em Ciência Animal, Gizela Melina Galindo, supervisionou o trabalho dos tutores presenciais que orientaram os TCC – Trabalhos de Conclusão de Curso. Ela destaca o comprometimento dos estudantes na elaboração dos projetos e por superarem as dificuldades comuns a todos os estudantes que iniciam uma capacitação. “No semestre passado fui tutora presencial do grupo em Maracaju e posso testemunhar o desejo de aprender do grupo, apesar da ansiedade. Assisti todas as apresentações e fiquei muito satisfeita em ter feito parte deste trabalho, pois, os projetos apresentados estão acima da média em relação a outros cursos técnicos”, observa.
Com expressiva experiência em gestão do agronegócio, a administradora rural, Miria Terezinha Follmann, já trabalhou com garantia oferecida em revenda de máquinas colheitadeiras e tratores (seguro) e atualmente é gerente de uma empresa de ferramentas agrícolas. Na sua avaliação, o curso técnico do Senar/MS possibilitou o aprofundamento de algumas disciplinas já cursadas no curso regular. “O conteúdo é elaborado e o material oferece condições para entender com maior profundidade as disciplinas. Tanto que o tema do meu TCC foi ‘Como conduzir custos na produção de soja e aumento na produtividade’ e consegui produzir este material em razão das aulas com foco em Finanças e Gestão de Custos”, detalha.
Apaixonada pela área administrativa Miria conta que pretende se aperfeiçoar ainda mais e já está pesquisando novas opções de capacitação. “Gosto muito do que faço e quero me especializar cada vez mais, tanto que quero participar de outro curso. Acredito que estou no caminho certo, já que Maracaju é um município que tem na agropecuária sua principal fonte econômica”, acrescenta.
Ribeiro também é incansável em investir no aperfeiçoamento profissional, tanto que antes de terminar o curso do Senar/MS ingressou na segunda graduação: Ciências Contábeis. “Depois de me formar em Administração de Empresas resolvi investir em outra graduação, que oferecesse subsídios para o trabalho que desenvolvo na propriedade rural e quem sabe futuramente abrir meu próprio negócio”, conclui.