Defesa fitossanitária em Mato Grosso do Sul será tema de Simpósio

Manejo de pragas em lavouras será um dos assuntos discutidos durante o evento, com participação da Fundação MS.

José Fernando Jurca Grigolli, pesquisador de Fitossanidade da Fundação MS – Foto: Divulgação

José Fernando Jurca Grigolli, pesquisador de Fitossanidade da Fundação MS – Foto: Divulgação

Nos próximos dias 23 e 24, a Fundação MS participará da primeira edição do Simpósio sobre Defesa Fitossanitária em Mato Grosso do Sul. O objetivo é debater a situação atual e perspectivas para os próximos anos, além de discutir ações integradas na área da defesa sanitária no Estado, visando promover políticas de defesa neste segmento. O evento será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, e reúne profissionais de entidades públicas e privadas.

O pesquisador de Fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Jurca Grigolli, será mediador de uma das mesas redondas do simpósio e participará de debates sobre o manejo de pragas na soja. “Vamos tratar sobre o que pode ser feito para melhorar esse manejo, quais as ferramentas para controle de pragas, onde estão os gargalos e quais as técnicas adequadas para se usar dentro do cultivo, visando eficiência maior e resultado mais interessante”, explica.

Conforme Grigolli, as pragas sempre influenciam de alguma forma na produtividade da oleaginosa e, desta forma, é fundamental discutir com profissionais da área métodos eficazes de controle. Na última safra, foram identificados casos de falsa medideira na soja e, no milho, o problema maior foi com os percevejos. “Para a próxima safra, temos a entrada da soja intacta, que é resistente a algumas lagartas. Nossa previsão é que o manejo seja mais fácil em áreas onde forem cultivadas as intactas”, observa.

Para os sojicultores que optarem por não trabalhar com a intacta, a orientação é redobrar os cuidados sobre a área de cultivo, monitorando-as constantemente. “Nossa preocupação é a de que haja surtos pontuais, em algumas regiões, o que pode ocasionar perda de produção. Até mesmo para os produtores que plantam a intacta, é importante acompanhar a área, e observar ocorrências de lagartas, mesmo a planta sendo resistente a algum eventual ataque. Isso porque, caso haja necessidade de se fazer controle químico na área, será mais fácil suprimir as pragas”, salienta o pesquisador.

Outros temas, como impactos de pragas exógenas no Brasil, a visão da indústria, manejo integrado de pragas florestais, receituário agronômico, histórico e consequências da entrada de novas pragas no Brasil também serão debatidos no simpósio.

O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal e Vegetal (Iagro), com o apoio do Crea-MS – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – entre outras instituições. Mais informações sobre o simpósio podem ser obtidas por meio do site www.iagro.ms.gov.br.

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