O desmatamento na Amazônia caiu 68% em abril na comparação com o mesmo mês de 2022, mostra relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgado nesta sexta-feira (12). Ao todo, foram 328,71 quilômetros quadrados destruídos no período contra 1.026km² no ano passado.
O número ainda ficou abaixo da média histórica, iniciada em 2016, que é de 455,75 km² para os meses de abril. Os estados com as maiores taxas foram, novamente, Amazonas, Pará e Mato Grosso.
Essa é a segunda vez que o índice cai em 2023 na comparação anual – o primeiro foi em janeiro, com 61% – e interrompe dois meses consecutivos de alta. O número é ainda o melhor desde que o presidente atual, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu o poder com a promessa de voltar a perseguir a meta de desmatamento zero até 2030.
As informações são da Amazônia Legal, que compreende oito estados brasileiros – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – e parte do Maranhão, o que corresponde a cerca de 60% do território nacional.
Os dados em tempo real identificam as áreas desmatadas que tenham mais de 0,03km² e ajuda a tomar medidas mais rápidas em casos de destruição. Ele não é usado para calcular o desmatamento oficial, quando os dados são consolidados por um sistema mais amplo do Inpe.