“Vendo”, diz a placa na área cercada dentro de uma reserva ambiental em Alter do Chão, no Pará. Alvo de invasores e grileiros, esta foi a região mais atingida pelo incêndio que destruiu, em setembro, um dos balneários mais famosos da Amazônia.
Os posseiros são envolvidos com policiais locais e vendem lotes por até R$ 100 mil. Uma das linhas de investigação realizada pelo Ministério Público Federal coloca em xeque ação da Polícia Civil que prendeu quatro brigadistas em Alter do Chão, em novembro.
Áudio do prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, revelado pela Repórter Brasil, também indica que a prisão dos brigadistas aconteceu sem provas. Na gravação, o prefeito pede ajuda ao governador do Pará, Helder Barbalho, para combater o incêndio, que foi causado por “gente tocando fogo para depois fazer loteamento, vender terreno” em área que tem “policial por trás”.