Dia do Administrador: três maiores lições que a pandemia pode ensinar para pequenos e médios empreendedores

Professor do curso de Administração da Uniderp elenca aprendizados para apoiar quem quer ver seu negócio sair mais forte no pós-pandemia

Com as pessoas passando a maior parte do tempo em casa, além de outras medidas mais restritivas referentes ao isolamento social, muitas empresas de pequeno e médio porte foram obrigadas a encerrar suas atividades durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. O governo disponibilizou no último mês mais R$ 12 bilhões para o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), além dos R$ 15,9 bilhões que já haviam sido direcionados para essa linha de crédito. Para essas empresas que vão receber o apoio do programa, não basta o incentivo financeiro, é o momento de repensar as práticas do negócio e inovar nos processos.

Foto: Divulgação

Para comemorar o Dia do Administrador, no próximo dia 9, e tendo em vista o cenário nada favorável para aqueles que ainda empreendem no Brasil, o professor do curso de Administração da Uniderp, Júlio Fernandes, elencou as três principais lições que a pandemia pode ensinar aos pequenos e médio empreendedores e seus negócios. Esses pontos resumem algumas orientações e dicas, como sendo uma alternativa prática para quem quer ver sua empresa saindo mais forte depois dessa crise sem precedentes:

  1. Fazer do Limão uma Limonada– Muitas mudanças impactaram diretamente os negócios: a distância deixou de ser um problema, o Brasil viu as empresas de todos os setores adaptarem o modus operandi de produção e venda, e, por mais incrível que possa parecer, os frutos só foram positivos. O e-commerce passou a ser obrigatório para o cliente e, em paralelo, a inovação passou a fazer parte dos processos de uma empresa. Além disso, as relações de trabalho precisaram ser repensadas e os recursos otimizados. Mesmo em meio a tantas mudanças e adaptações que se fizeram necessárias, o administrador não deve enxergar esse novo cenário como um problema – mesmo que pareça desafiador, o momento precisa ser encarado como um mundo de oportunidades se abrindo.
  2. Muita Gente Talentosa Desempregada– é hora de investir em conhecimento e não em infraestrutura. Pessoas são o bem mais precioso de qualquer organização e agora é a melhor hora para contratar grandes talentos que estão dispostos a negociar, seguindo a regra clássica da oferta e demanda. Nenhum aparato tecnológico, por mais sofisticado que seja, é suficiente para superar uma crise, sem a criatividade. E convenhamos que o brasileiro tem muitas vantagens, quando a expertise que procuramos é a capacidade de inovar e enxergar uma saída.
  3. Atração de Novos Clientes– é triste, mas é a realidade. Com a concorrência mais baixa devido aos inúmeros fechamentos e falências de empresas, este é um ótimo momento para a prospecção de novos clientes, além de, claro, manter os que já são fiéis. É o momento para dar atenção aos detalhes, oferecer uma experiência de compra impecável do começo ao fim e tratar de perto essas pessoas que vão conhecer seu negócio. O atendimento de excelência pode ser a principal solução para salvar uma empresa depois dessa crise.

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