Engana-se quem diz, ou pensa, que a vida estaciona a partir dos 60 anos, na verdade, é apenas o recomeço de um caminho ainda a ser percorrido. Ana Maria Ferreira, de 69 anos, pode, com certeza, relatar sobre isso.
À Unimed Campo Grande, ela conta que mesmo diante de momentos difíceis, “foi para cima” e manteve o otimismo como foco. “Eu tive um câncer, não foram dias fáceis, mas eu superei isso, não podia parar. Venci, nasci de novo, sou uma nova Ana Maria. Quero muito mais. O horizonte ainda é muito pequeno para mim”, diz.
Realmente, não só a disposição para encarar as coisas pelo lado positivo que mudou na vida dela, a idosa lembra que ao vencer a doença e após completar 60 anos, viu uma nova oportunidade de recomeço.
“Depois dos meus 60 anos eu aprendi a andar de moto, tirei minha carteira, abri uma microempresa, sou empreendedora, trabalho, faço as minhas vendas de moto. Não saio de casa sem a minha moto, ela é a minha companheira”, enfatiza.
Para completar, Ana também fez questão de mudar hábitos em sua saúde. Hoje, ela não sai da academia. “Faço hidroginástica, musculação e alongamento. Não paro”.
Claro, para conquistar tanto a idosa teve a ajuda de três coisas nessa caminhada: otimismo, fé e família. “Precisamos ter expectativa de vida, confiança em si próprio, porque depois que eu tive o câncer eu construí uma expectativa de vida muito grande, eu sabia que eu tinha que viver mais. Por isso, quero aconselhar todas as pessoas: sejam otimistas. Não fique se colocando para baixo, erga a sua cabeça todos os dias, você vai vencer”, finaliza.
Para dar ênfase nesta temática, na próxima sexta-feira (1º) é celebrado o Dia do Idoso, data que tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para questões do envelhecimento.