Conforme dados da Federação Internacional de Tireoide, estima-se que 60% da população brasileira tenham nódulos na tireoide em algum momento da vida e que os problemas na glândula são oito vezes mais comuns em mulheres do que nos homens.
A glândula em forma de borboleta produz o hormônio que influencia todas as células do organismo, essencial para o funcionamento de quase todos os órgãos do corpo humano. Essas disfunções podem ocorrer pela falta ou excesso do hormônio lançado por essa glândula ou sua inflamação.
É fundamental que a tireoide esteja sempre em boas condições para garantir o equilíbrio de todo nosso organismo, já que ela produz hormônios que auxiliam no funcionamento do de tudo em todas as fases de nossas vidas, assim como no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; regulação de ciclos menstruais, fertilidade, peso, concentração e controle emocional.
O hipotireoidismo acontece quando a tireoide deixa de produzir hormônios corretamente e o hipertireoidismo quando ela produz em excesso. Os efeitos resultam em distúrbio do sono, inchaço de pálpebras, intolerância ao frio, memória comprometida, mudança de humor ou depressão, pele seca e queda de cabelo, alteração do ciclo menstrual, diminuição da libido, além de câncer.
A endocrinologista, Dra. Bianca Rahal Paraguassú, faz um alerta para as mulheres: “os sintomas do hipotireoidismo podem se confundir com os da menopausa, mas assim que diagnosticado o tratamento é simples, consistindo da reposição de hormônios”.
A melhor prevenção para proteger as glândulas da tireoide é ter uma vida saudável com dieta equilibrada e atividades físicas.