Dia Nacional do Idoso é comemorado dia 27 de setembro e Dia Internacional no dia 01 de outubro

Idosos também precisam de outras vacinas, além da covid-19

Dia 27 de setembro é o Dia Nacional do Idoso, que foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades. Já o dia 1º de outubro é o Dia Internacional do Idoso, que foi instituído em 1991 pela (ONU) Organização das Nações Unidas e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa. A mensagem do dia do idoso é passar mais carinho aos idosos, muitas vezes esquecidos pela sociedade e pela família.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ABr

A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.

Com a pandemia, ficou mais evidente a importância da imunização dos idosos, por se tratar de um grupo mais vulnerável. Mas essa faixa etária também precisa de outras vacinas, pois as alterações imunológicas associadas ao envelhecimento ou imunossenescência fazem aumentar o risco de infecções que, em idosos, podem ser associadas com declínio funcional inespecífico e comorbidades, com manifestações clínicas diversificadas, promovendo nesse grupo populacional maiores taxas de hospitalizações e morbimortalidade. Esses são alguns dos aspectos que justificam a imunização como parte fundamental dos programas de prevenção e promoção da saúde do idoso.

Além disso, muitos indivíduos com mais de 60 anos encontram-se ainda em franca atividade profissional, com responsabilidades e contribuindo na renda familiar. Portanto, seu adoecimento pode acarretar, além de absenteísmo e prejuízo financeiro, a transmissão de doenças infecciosas à sua família, situação que pode prejudicá-lo ainda mais no trabalho, devido à necessidade, muitas vezes, de acompanhar o familiar doente. Outros aspectos importantes são: a proximidade entre avós e netos, sendo as crianças importantes agentes transmissores de doenças infecciosas; e as mudanças nos padrões da sexualidade, com o consequente aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre os maiores de 60 anos.

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização envelhecer não significa necessariamente adoecer. “Um indivíduo pode envelhecer de forma natural, convivendo bem com o passar dos anos e mantendo-se ativo em todas as fases da vida. Todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, não só para as crianças, mas para a população idosa também, que corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país”, explica.

Uma das principais vacinas para essa faixa etária é a pneumo 13 que imuniza contra doenças pneumocócicas, por exemplo a pneumonia, uma das doenças que mais atingem os idosos. Também há outras como hepatite A e B, febre amarela, Herpes Zooster e tétano.

No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo IBGE, a população idosa alcançou 26,1 milhões, o que equivale a 13% da população total do país.

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