Djalma Fogaça sugere mudanças no sistema de largadas da Copa Truck

O piloto paulista sofreu o mais grave acidente de sua carreira domingo, na 9ª etapa da Copa Truck, em Goiânia

Djalma Fogaça o mais grave acidente de sua carreira e teve apenas a fratura da clavícula esquerda – Foto: Vanderley Soares/Divulgação

Sorocaba (SP) – O paulista Djalma Fogaça levou o Mercedes-Benz da equipe FF Motorsport/Quartzolit/Brasilit/Kraucher/Sekurit Partner/Foxlux/Famastil/Norton/GM Madcentro/Grupo Vannucci, sofreu um acidente espetacular, o mais grave de sua carreira, domingo, na 9ª etapa da Copa Truck, em Goiânia. A prova encerrou a temporada de 2022 da categoria.

O acidente foi na Curva 2 na primeira volta da corrida 2. Monteiro tocou em Roberval na disputa pelo quinto lugar. Monteiro escapou e voltou, mas Roberval rodou e ficou no meio da pista. Djalma Fogaça (Mercedes #72) veio com o pé embaixo e acertou a parte traseira do caminhão de Roberval e decolou. O caminhão caiu na pista de ponta cabeça, mas a segurança dos caminhões da Copa Truck se mostrou eficiente. Djalma Fogaça foi retirado pela equipe de resgate e encaminhado ao hospital, onde foi constatado fratura da clavícula esquerda. Fogaça retornou segunda-feira pela manhã a Sorocaba. Ele usará tipoia até que a clavícula se calcifique.

Fogaça entende que Beto Monteiro poderia ter evitado o acidente. Era o início da primeira volta. Sobre seu envolvimento, ele comenta que estava prestando atenção nos caminhões que rodaram e estavam fora da pista. Também estava preocupado em não tocar no Thiago Rizzo, que estava ao seu lado. “Fiz uma escolha errada para tentar escapar ileso e também para não prejudicar quem vinha atrás. Ao ver um vulto, não deu tempo de evitar o toque no Roberval porque tinha muita fumaça misturada com poeira. Bati a 170 km/h. No puro reflexo, desviei o máximo que pude e isso evitou algo mais grave pra mim e para o Roberval”, diz Fogaça.

Djalma Fogaça destaca que o acidente deixa alguns recados. O primeiro é que os caminhões da Copa Truck são muito seguros, uma vez que seu Mercedes-Benz ficou somente com o Santo Antônio, cintos de segurança, banco e câmbio intactos. O resto nada se aproveita.  O segundo é que será preciso punir que sai da pista, levantando poeira que prejudica quem está atrás. E terceiro, é preciso mudar o sistema de largada. “É preciso estabelecer em regulamento que quem sair da linha que demarca a pista por vontade própria será punido e a largada precisa mudar. Sugiro que seja por linha indiana ou aumentar o espaço entre as filas no grid. Em breve vou conversar com a organização e encaminhar sugestão à CBA. Por fim, que punam quem pilota antidesportivamente com severidade, ou com suspensão de uma prova, ou ainda multa pesada. Mas alguma solução tem que ter”, finaliza Djalma Fogaça.

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