São Paulo (SP) – A data de 14 de junho é conhecida mundialmente como o Dia do Doador de Sangue, que busca conscientizar a população sobre a importância de um simples ato que pode salvar vidas. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, 14 em cada mil habitantes doam sangue de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS), uma taxa de 1,4%. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 1% a 3%.
No entanto, há períodos do ano, principalmente durante o inverno, em que os estoques de sangue ficam em estado crítico, além de que dúvidas sobre segurança, pré-requisitos e benefícios da doação ainda afastam as pessoas deste ato de solidariedade. Veja mitos e verdades para perder o medo de doar sangue:
“Doar sangue é totalmente seguro”
Verdade. Não há nenhum risco de contaminação durante a doação de sangue, pois os materiais utilizados são descartáveis e de uso único. Além disso, as soluções e equipamentos disponíveis nos centros de coleta no Brasil são seguros, eficientes e confiáveis. “A Roche Diagnóstica, por exemplo, oferece para bancos de sangue ensaios de última geração e automação pioneira de amostras para produtos de sangue e plasma, com cobertura abrangente, excelente sensibilidade, e manuseio e processamento totalmente automatizado”, explica Sandra Sampaio, diretora de Marketing e Estratégia da Roche Diagnóstica.
“O meu sangue pode ser contaminado depois da doação”
Mito. O caminho do sangue, após a coleta, é totalmente seguro. Nos bancos de sangue há soluções inovadoras que ajudam em todo o processo. “São soluções integradas e softwares inovadores de triagem de sangue que garantem máxima eficiência, trazendo confiança nos resultados, agilidade, menor necessidade de reteste e perda minimizada de doações, com maior segurança, sem riscos de contaminação, desde quando o sangue chega do doador até o paciente receptor”, exemplifica Sandra Sampaio.
“A triagem do sangue pode detectar diversos tipos de doenças”
Verdade. Após a doação, é realizada uma triagem que busca garantir a máxima segurança para as pessoas que vão receber a transfusão. Podem ser detectadas doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C. É importante ressaltar que os testes têm o objetivo de fazer a triagem do sangue e evitar contaminações e não de diagnóstico, portanto, não devem ser interpretados como diagnóstico definitivo.
“Se eu doei sangue uma vez, precisarei doar sempre”
Mito. Quem faz a primeira doação de sangue não é obrigado necessariamente a realizar mais vezes. No entanto, é um ato de solidariedade importante para se fazer regularmente – lembrando que uma doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. O intervalo mínimo entre doações é de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres, sendo que os homens podem doar no máximo 4 vezes em um ano e as mulheres 3 vezes nesse mesmo período. Para pessoas com mais de 60 anos, o intervalo mínimo entre as doações é de 6 meses.
“Todas as pessoas podem doar sangue”
Mito. Os critérios básicos para doar sangue são: ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos – menores de 18 anos precisam do consentimento formal do responsável legal; pessoas entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos; apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial; pesar no mínimo 50 kg; ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas. Além disso, é preciso estar alimentado – evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue e, caso seja após o almoço, aguardar 2 horas. “Há ainda algumas restrições e medicamentos que impedem a doação de sangue, por isso, consulte sempre sites oficiais para mais informações”, orienta Sandra Sampaio, diretora de Marketing e Estratégia da Roche Diagnóstica.