Drenagem facial para o carnaval: passo a passo para desinchar o rosto

Movimentos feitos com as mãos, ou usando rolo massageador, ajudam a drenar o inchaço do rosto e pescoço, melhorando a aparência de rugas finas e incrementando a rotina de skincare

A drenagem linfática corporal já é um tratamento muito conhecido e pode ser feita com as mãos ou com a ajuda de aparelhos. O objetivo do tratamento é estimular o sistema linfático, que é o principal sistema de defesa do organismo. Já a drenagem facial ganhou atenção com a popularização dos rolinhos de metal, jade ou quartzo que ajudam a realizar os movimentos no rosto cujos benefícios são melhorar o inchaço na região dos olhos, amenizar linhas de expressão e oxigenar os tecidos, além de ser relaxante e ajudar até na prevenção e tratamento da acne.

Foto: Shutterstock

Composto por uma rede de vasos, o sistema linfático transporta a linfa, um líquido produzido pelo intestino delgado e fígado que elimina impurezas do metabolismo e também drena substâncias e água entre as células. Por isso, a drenagem ajuda a diminuir o inchaço e também dores quando acumulada nos tecidos. Com os movimentos da drenagem, seja facial ou corporal, a linfa é direcionada com maior velocidade para o sangue, filtrada pelos rins e eliminada pela urina.

Segundo a biomédica, especialista em saúde estética e mestre em Ciências Farmacêuticas, Ana Clara Brathwaite, não é preciso muita coisa para inserir a drenagem na rotina. “Pode ser feito com um creme hidratante ou anti-idade que a paciente já usa na sua rotina. A drenagem pode ser feita todos os dias, preferencialmente pela manhã, porque ajuda a melhorar o inchaço ao acordar. O importante é higienizar o rosto com sabonete adequado, aplicar o creme, fazer a drenagem começando no pescoço e chegando até a testa, finalizando com a aplicação do protetor solar”, diz.

Ana Clara afirma que a drenagem linfática facial pode ser feita em casa e traz resultados muito bons na redução do inchaço, levantando o olhar, diminuindo a papada e ajudando até na definição da região da mandíbula e das maçãs do rosto, criando até um efeito lifting que impressiona as pacientes. “É claro que os efeitos da drenagem são mantidos quando realizada com frequência e podem ser potencializados pelos procedimentos feitos no consultório e com os cuidados da rotina de skincare”, pontua.

Biomédica ensina passo a passo da drenagem facial

1.    A drenagem facial começa no pescoço, fazendo movimentos circulares de seis a dez vezes, com as pontas dos dedos, na região logo em cima das clavículas (de forma lenta e constante);

2.    Em seguida, é preciso drenar a região lateral do pescoço, com movimentos circulares e também a região da nuca, com movimentos de trás para frente, como se estivesse “empurrando” a linfa de todo pescoço em direção à clavícula;

3.    O próximo passo é drenar o queixo. Com os dedos indicador e médio na posição de “V de vitória”, encaixe o centro do V nas laterais do queixo e faça movimentos ascendentes (para cima) até o final das bochechas;

4.    Para drenar a boca, posicione as pontas dos dedos por baixo do lábio inferior, deslizando os dedos até a base do queixo e depois faça movimentos circulares do canto da boca até o centro do queixo. Depois, coloque os dedos entre a base do nariz e o lábio superior e contorne a boca com movimentos circulares até o centro do queixo;

5.    Em seguida, para drenar as bochechas, posicione os dedos abaixo das orelhas, no final da mandíbula e pressione a região de seis a dez vezes. Drene a parte lateral das bochechas em direção às orelhas com as pontas dos dedos. Também com as pontas dos dedos na lateral do nariz, leve a linfa para o canto das orelhas;

6.    Para drenar a região dos olhos, posicione os dedos na região lateral do rosto e deslize do canto externo do olho até a parte de trás das orelhas. Repita o mesmo movimento na pálpebra inferior e superior com movimentos circulares;

7.    Finalize com a drenagem da testa com as pontas dos dedos centralizadas próximo às sobrancelhas com movimentos para cima e em direção às orelhas “empurrando” a linfa. Por fim, estimule novamente a proximidade das orelhas e a parte superior das clavículas.

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