Todas as semanas a equipe do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) percorre mais de 100 propriedades rurais do Estado para acompanhar a produção agrícola em 93% da área de soja e milho de Mato Grosso do Sul. No período de colheita do cereal da safra de inverno, no entanto, o trabalho desse grupo se torna ainda mais indispensável.
Entre as atividades desempenhadas pelos quatro técnicos em agropecuária e três engenheiros agrônomos que compõem a equipe do projeto da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), está uma série de medições que dão ao produtor rural informações que contribuem diretamente com o sucesso da produção.
Médias
“Nas propriedades, quantificamos várias médias para verificar como está a produção. Realizamos contagem média de grãos por espiga, aferição de umidade, conferência do peso dos grãos e, ainda, levantamos a quantidade média de plantas por hectare”, detalha Robson Rodrigues, 30 anos, que há quase dois anos faz parte do Siga MS.
Todas essas ações são feitas com o objetivo de reunir informações importantes ao agricultor. “Esses dados ajudam o produtor na tomada de decisões, como definir o momento ideal para realizar a colheita, ampliando o potencial de rentabilidade com a produção”, completa Dany Corrêa, 38 anos, há mais de 4 anos no Siga MS.
Trabalho conjunto
Ao mesmo tempo em que é feito esse trabalho nas propriedades, também é realizado levantamento de porcentagem de área colhida nos municípios. As médias finais de colheita são resultado de uma junção de informações: dados dos sindicatos rurais do Estado, dados dos proprietários, das assistências técnicas, revendas e das visitas amostrais.
Mas, entre as atividades mais importantes executadas pelo Siga MS durante o período de colheita, está a conferência de umidade do grão. A medida é importante principalmente para definir o momento em que o produto deverá ser retirado do campo e enviado para o armazém.
Tomada de decisões
“Essa aferição da umidade é feita preferencialmente antes do grão ser colhido”, explica Dany. “Ou seja, quando o milho já está maduro, esse é o momento de fazer a conferência para verificar se compensa tirar do campo ou esperar secar mais, com a luz solar, naturalmente”, completa Robson.
Isso porque, quanto mais úmido o grão, maior será o desconto que o produtor sofrerá no ganho pelo produto comercializado no armazém, o que irá interferir diretamente no valor que o agricultor receberá pelo produto.
No entanto, longe de ser uma decisão simples, questões como logística, risco de chuvas e ataques de doenças ou pragas, são fatores que também pesam sobre os ombros do produtor, indicando a complexidade da atividade.
Acesso às informações
Os levantamentos do Siga MS, no entanto, seguem disponíveis ao produtor para auxiliar nessas situações. Semanalmente, uma Circular Técnica é divulgada pela Aprosoja/MS com as informações apuradas pela equipe. Os dados indicam caminhos para um eficiente gerenciamento da produção agropecuária e manejo sustentável da lavoura. Para ter acesso às circulares basta realizar cadastro no link: www.aprosojams.org.br, na aba SigaWeb, e visualizar os dados.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Aprosoja/MS