O ecoturismo no Brasil, com o apoio das agências de viagens, propicia o ano inteiro um conjunto de atividades que visam a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.
Este segmento turístico é uma das tendências que mais crescem e, sem ele, os benefícios às pequenas comunidades não teriam como tornar conhecidos os encantos da natureza que existem nestes locais.
O ecoturismo conserva biomas, enaltece a cultura de comunidades locais, gera emprego e renda digna, não precisa de um grande investimento inicial em infraestrutura e tem sido visto como um caminho necessário no mundo.
“Tanto os atrativos, quanto as empresas que atuam na cadeia turística regional, buscam desenvolver uma prática sustentável e oferecem experiências únicas aos visitantes sem deixar de preservar a rica biodiversidade encontrada“, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Segundo Vininha F. Carvalho, como uma indústria, esta atividade é composta de vários sócios-proprietários. Os sócios são compostos pela sociedade civil, governo e instituições não governamentais. Cada sócio cuidará de um segmento da indústria e todos serão responsáveis pela preservação do meio ambiente.
Haverá um monitoramento das atividades ambientais para gerenciar e fiscalizar o fiel cumprimento das leis e atividades produzidas pela grande indústria. No entanto, cada sócio deterá uma estrutura organizacional competente e treinada, com capacitações periódicas para aperfeiçoamento do seu corpo técnico, aumentando o diferencial da produção.
À prefeitura, como sócia, cabe a infraestrutura urbana e rural através das secretarias municipais, tendo como umas prioridades do município controle do saneamento e destinação de resíduos, por tratar-se do cartão de visitas ao município, pois, um município sem saneamento e destinação de resíduos afugenta os consumidores, que proverão o desenvolvimento sustentável da região, além de interferir diretamente na qualidade de vida.
À sociedade civil, cabe a consciência e a responsabilidade de conservar o meio ambiente urbano, rural e ambiental, considerando que o produto está agregado a preservação e conservação, para atrair os turistas, garantindo essa fonte de riquezas.
“Se o ecoturismo no Brasil se encontra em um estágio de desenvolvimento, este é o momento para incentivarmos a introdução de uma política de âmbito nacional para o setor. Tal política deve orientar governos e legislativos para a implantação de suas estratégias de regulamentação e controle, assim como orientar agências de fomento para criar e facilitar o acesso a incentivos fiscais e financiamentos“, conclui Vininha F. Carvalho.