Banda Kid Abelha – Foto: Divulgação
A Banda Kid Abelha, ícone do rock brasileiro nas décadas de 80 e 90, anunciou oficialmente na tarde desta sexta-feira (22/04) nas redes sociais, o término das atividades. O grupo, formado pelos músicos Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato, não se apresentava mais desde 2013, quando encerrou a turnê comemorativa de 30 anos.
Segundo o empresário da banda, o fim das atividades foi de comum acordo entre todos, não havendo desentendimentos e/ou mágoas. Os músicos George Israel e Bruno Fortunato, juntamente com a cantora Paula Toller, divulgaram um comunicado oficial nas redes sociais explicando os motivos aos fãs, amigos e a imprensa.
“Optamos por um soft-ending, um final suave, evitando o sensacionalismo, com a convicção de que nossa trajetória vitoriosa sempre se deveu ao entusiasmo e dedicação sempre renovados a cada disco, cada turnê”, diz o comunicado, assinado pelos três integrantes da banda: Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato.
A agora ex-vocalista do Kid Abelha, Paula Toller, disse por diversas vezes em entrevistas anteriores, que os integrantes já haviam conversado sobre o fim da banda, mas que nunca tinham efetuado oficialmente a dissolução da mesma.
Banda Kid Abelha – Foto: Divulgação
Desde 2007 que a Banda Kid Abelha aparecia somente em eventos e turnês comemorativos, não fazendo mais shows de grande porte. Há 11 anos que o grupo não lançava mais álbuns, tendo o último sido lançado em 2005, intitulado “Pega Vida”.
A Banda Kid Abelha foi criada em 1981, com o nome de ‘Kid Abelha e os Abóboras Selvagens’. Faziam parte do conjunto, além de Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato, os músicos Leoni, Beni Borja, Cláudio Infante, Kadu Menezes e Pedro Farah.
O Kid Abelha foi um dos expoentes do rock nacional e vendeu cerca de 9 milhões de álbuns. O álbum recordista de vendas foi o ‘Acústico MTV’, produzido em 2002, tendo sido comercializados 2 milhões de cópias.
Entre os maiores sucessos do Kid Abelha estão as músicas ‘Como Eu Quero’, ‘Lágrimas e Chuva’ ‘Fixação’ e ‘Pintura Íntima’.
Com informações das Agências Brasil e Estado
