“Profissional dos novos tempos”. Esse foi o tema do primeiro encontro estadual dos técnicos de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural realizado, nessa quinta-feira (08). O evento contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas.
O encontro aconteceu no Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte durante a Dinapec 2018 – Dinâmica Agropecuária, na Embrapa, em Campo Grande. O superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, destacou a importância da troca de experiências. “As técnicas aprendidas e vivenciadas vão ajudar a melhorar o desenvolvimento profissional e também pessoal dos colaboradores de ATeG, e a liderar o grupo de produtores assistidos com mais confiança e maestria. Apostamos nessa oportunidade”.
O diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, reforçou a relevância da iniciativa para o desenvolvimento local. “Mato Grosso do Sul é um case de sucesso neste importante trabalho, que fortalece a cultura e a economia dessas famílias que acreditam nas atividades produtivas, como forma de renda e ocupação no campo”.
O diretor nacional de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Matheus Ferreira, apresentou uma palestra sobre o atendimento e a metodologia aplicada no campo. “Os técnicos estão na base atendendo o produtor rural, então é importante que tragam os desafios e as necessidades enfrentadas para melhorarmos o processo e as ferramentas de assistência técnica, como forma de alinhar a política de atuação da instituição”.
O gestor do DATeG, Francisco Paredes, traçou uma linha do tempo das últimas décadas, do ponto de vista econômico, social e político, em relação ao mercado de trabalho. “Tudo o que vivemos reflete em mudança de atitude e de ações”. Sobre os técnicos da ATeG, Paredes acrescentou: “Somos verdadeiros agentes transformadores”.
Em seguida, o diretor-técnico do Sistema Famasul, Renato Roscoe, destacou o funcionamento do mercado agropecuário e como a atuação direta com os produtores pode alavancar o setor. “O mercado agropecuário é de concorrência perfeita, ou seja, o produtor não consegue, por exemplo, mudar o preço do setor. Isso exige acima de tudo o trabalho em conjunto, como em associações e cooperativas, além de uma busca constante pela inovação”.
Para o coordenador de projetos em agronegócios do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria, o evento proporciona o avanço da ATeG, iniciativa que melhora a vida dos produtores familiares. “O aperfeiçoamento gera conhecimento. Os técnicos capacitados e motivados reconhecem a importância do seu trabalho”. A iniciativa teve o apoio da entidade: “A parceria entre as duas instituições multiplica resultados para fazer um Estado mais produtivo”.
Entrega e entusiasmo
Antonio Minari é um dos mais antigos técnicos de campo do Senar/MS, há 16 anos atuando pela instituição. “Já são 25 anos de experiência pela extensão rural em MS. E tenho alegria de exercer a docência que é uma paixão. Esse treinamento nos motiva a fazer ainda mais com amor, e ainda nos pagam para fazer o que mais gostamos. É satisfatório pra gente ver a instituição preocupada com o andar da carruagem da equipe”, declara.
Igor Toshio Paniagua Shiwa, zootecnista formado desde 2013 pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), desde março de 2017 faz parte dos colaboradores do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial – DATeG do Senar/MS.
“O encontro mostra como o Senar é realmente comprometido em capacitar os profissionais a levar a melhor orientação técnica possível aos produtores. A gente precisa cada vez mais se capacitar”, diz.
Sobre o workshop ‘O Monge e o Executivo’
Aplicado no mundo corporativo do Brasil inteiro, o Senar/MS ousou na parceria para fomentar no grupo dos técnicos a metodologia da liderança servidora. “Trouxemos o método Cinzel como uma atualização focada na liderança de alta performance, para fortalecer a produtividade, conscientizar sobre gestão de tempo e processos seguros, o que é importante para ser seguido e ter resultados”, diz o palestrante, Xando Natsume. Segundo ele, o método é classificado pelas letras C – de credibilidade; I – de iconoclasta; N – de navegação; Z – de zumbi; E – de encorajar; e L – de legado.
“O técnico tem que encorajar o produtor rural, para sair da mesmice e da zona de conforto, ajudar a inovar, e quebrar paradigmas. Só assim deixará o legado, sabendo qual o seu papel no mundo. É muito mais que herança as pessoas contarem se a sua história vale a pena”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sistema Famasul