Ensino médio técnico dos institutos federais é destaque do “Me Conta, Brasil”

Videocast aborda a expansão da rede de Institutos Federais em todos os estados e a geração de oportunidades para a juventude

“Aqui no Instituto Federal, a gente tem a oportunidade de fazer pesquisa, extensão, aprender com professores capacitados, doutores. A gente tem aula em laboratórios bem equipados e acho que a experiência é bem diferente de qualquer outra modalidade de ensino”. O relato é do estudante Paulo Henrique Viana, do Instituto Federal de Brasília (IFB), e integra o 24º episódio do videocast “Me Conta, Brasil”, já disponível nas redes sociais e no canal da Secom no YouTube. O episódio é dedicado a contar aos espectadores sobre os Institutos Federais de Educação, escolas que unem ensino médio ao curso técnico, educação profissional pública gratuita que conecta a teoria à prática.

Foto: Secom Presidência da República/Cortesia

“Considero os institutos federais um dos desenhos mais inovadores de educação do mundo, porque você tem, na mesma estrutura física, profissionais que atuam da educação básica à educação superior”, disse Veruska Machado, reitora do Instituto Federal de Brasília

Os convidados foram Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC); e Veruska Machado, reitora do IFB. Juntos, eles detalharam os propósitos dos institutos e a preocupação em garantir uma educação inclusiva, com atendimento às vulnerabilidades dos alunos e respeito à diversidade. “O Instituto Federal existe para que todos possam sonhar com um futuro melhor”, resume Veruska.

O Brasil já conta com 685 unidades de institutos federais na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com mais de 1,5 milhão de alunos e alunas. O Governo Federal já anunciou a construção de 100 novos institutos que vão abrir 140 mil novas vagas. As 27 Unidades Federativas serão contempladas.

Todos os estados terão ao menos uma unidade. Logicamente, estados com maior densidade terão uma quantidade maior de unidades. É o caso de São Paulo, em que chegaremos com 12 unidades nessa nova fase da expansão. E se buscou, sobretudo, ocupar situações que não tinham oferta de educação profissional e tecnológica. A base dessa análise foi os vazios, que a gente diz, da oferta de educação profissional e tecnológica. Realmente buscando aqueles que mais necessitam desse tipo de educação”, explicou o secretário Bregagnoli.

INVESTIMENTO – O investimento do Governo Federal para construir unidades, melhorar as condições das já existentes, implementar restaurantes, ginásios e bibliotecas nos IFs é de quase R$ 4 bilhões. Veruska Machado falou sobre como o investimento vai melhorar o instituto que ela lidera. “A nossa prioridade foi a construção de refeitórios. Temos hoje 10 campi em funcionamento e só um tinha refeitório. Agora vai passar a ter nas outras nove unidades. Alimentação escolar de qualidade é essencial para os estudantes”, pontuou.

INOVAÇÃO – A reitora complementa sobre a característica inovadora dos IFs para a educação brasileira. “Considero os institutos federais um dos desenhos mais inovadores de educação do mundo, porque você tem, na mesma estrutura física, profissionais que atuam da educação básica à educação superior. O professor de ensino médio perpassa todos os níveis e modalidades”, enfatizou.

BOLSAS — São ofertadas bolsas de assistência estudantil, sendo que alguns alunos podem ainda receber bolsas como auxiliares de pesquisa e extensionistas. “Há diversos tipos de bolsas possíveis para que eles possam desempenhar as ações de ensino, pesquisa e extensão também”, conta Veruska.

REMUNERAÇÃO — O “Me Conta, Brasil” ainda informa que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda de jovens que concluem o ensino médio técnico é 20% maior do que daqueles que fazem apenas o ensino médio convencional.

MULHERES MIL — É um programa para garantir também o acesso das mulheres em condição de vulnerabilidade a uma qualificação profissional, visando a melhoria da qualidade de vida, emprego e renda. “O Instituto entra e começa a participar da comunidade. Ele vem atuar de forma colaborativa, criando proposições. Quando você vem com a estrutura física, praticamente já está indicado ali a questão dos eixos tecnológicos. As alunas já sabem para onde ir na oferta dos cursos formais”, elucida o secretário Marcelo. Além disso, há nos IFs espaços adaptados para que as mães possam deixar os filhos sendo cuidados enquanto elas estudam. É o projeto Ludoteca.

MENINA NA CIÊNCIA — A estudante Alícia Gonçalves Pereira é uma menina da ciência, projeto de extensão que permitiu que ela competisse em um Hackathon, uma maratona de programadores, que a levou a mostrar seus talentos no Paraguai. “Foi uma troca de idiomas, de informações, de experiência, de aprendizado, então foi completamente gratificante. O Instituto Federal me deu um brilho que eu já sabia que tinha, no fundinho, mas ele incentivou a brilhar mais ainda, que são pelas ciências humanas e pela pesquisa, por projetos de pesquisa. Eu amo pesquisar, aprender coisas novas”, contou a jovem. A reitora do IFB celebra o projeto. “O Meninas na Ciência é muito rico para nós, porque é a possibilidade de a gente mostrar para as meninas e para as mulheres que elas podem sim trabalhar com ciências, que podem ser cientistas, e elas ficam muito bem preparadas”.

O QUE É – O “Me Conta, Brasil” é um videocast para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar de ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes participam do diálogo.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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