Equipe técnica do ABC Cerrado encerra treinamento metodológico e gerencial do SENAR

Foto: Famasul/Divulgação

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Na última quarta-feira (25) aconteceu o encerramento de uma capacitação promovida pelo Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural para 31 técnicos que atuarão na ATeG – Assistência Técnica e Gerencial das propriedades que formalizarem adesão no projeto ABC Cerrado.

Durante nove dias, os participantes receberam capacitação técnica e gerencial sobre a iniciativa idealizada pelo SENAR, Ministério da Agricultura, Embrapa e Banco Mundial, focada na adoção de tecnologias sustentáveis que contribuirão para a redução da emissão dos gases de efeito estufa.

O superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta destacou que na atualidade, ‘todos os olhos’ estão voltados para assistência técnica, pelos resultados positivos apresentados em todas as regiões do país. “Ficou comprovada que a melhor transformação nas propriedades rurais aconteceu em função da assistência técnica, visto que a orientação oferece tecnologias de manejo e a forma de implantá-las”, argumenta.

Uma das responsáveis pelo treinamento foi a instrutora de ATeG pelo Senar Brasil, Camila Xavier Costa. Ela explica que os pontos fortes do grupo foram o alto nível técnico e o comprometimento com o projeto. “Tivemos a oportunidade de trocar experiências com os profissionais e comprovamos a experiência técnica e o clima de cooperação dos técnicos de campo. A soma desses fatores é bastante positiva para uma equipe que está iniciando as atividades de campo”, observa.

O médico veterinário, Diego Abes Xavier fez parte da equipe de instrutores que atendeu o grupo de Mato Grosso do Sul. Ele que atuou durante vários anos como instrutor do Senar/MS aprovou a escolha dos profissionais que prestarão serviço no projeto. “Conheço vários dos especialistas e acredito que a escolha foi excelente, pela experiência vivenciada no setor. Trabalhei na capacitação os métodos gerencial e comportamental dos profissionais, pois é necessário que compreendam as necessidades e desejos do produtor”, e acrescentou: “A orientação técnica precisa se basear na gestão financeira e não somente na análise produtiva, é preciso buscar o ótimo econômico e produtivo em uma atividade rural”, conclui.

Equipe afiada – O veterano Francisco Marcondes de Almeida acredita que a metodologia de ATeG esclarece ao técnico a necessidade de abordar não só o lado técnico como também o gerencial. “Por muito tempo a assistência foi vista de modo paternalista, ou seja, os técnicos iam a campo avaliar somente o manejo. Nesta capacitação tivemos oportunidade de aprofundar o conhecimento na parte gerencial que é fundamental para a produtividade e rentabilidade de uma propriedade”, esclarece o engenheiro agrônomo e instrutor do Senar/MS.

Luciana de Lima Rodrigues foi contratada para atuar no ABC Cerrado e ressalta sua experiência no atendimento a produtores. “Depois de participar do treinamento pude fazer uma comparação com os outros métodos de assistência e realmente, muitos produtores ainda não se preocupam com a parte gerencial do negócio rural. Este projeto possibilitará que a tomada de decisões seja feita com base nos resultados que o nosso público almeja”, conclui.

Sobre o ABC Cerrado – O programa tem objetivo de contribuir com a redução dos gases de efeito estufa no território nacional e possui quatro linhas tecnológicas que serão trabalhadas com os produtores: sistema de plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, ILPF – integração Lavoura, Pecuária e Floresta e Florestas Plantadas. Criado por intermédio de uma ação conjunta do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Mato Grosso do Sul é um dos oito estados que receberão o atendimento além da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Tocantins.

O Senar é o responsável pela formação profissional dos produtores rurais, capacitação de instrutores e técnicos de campo e pela assistência técnica oferecida posteriormente nas propriedades rurais. Em 2015 foram realizados seminários de sensibilização em quatro municípios: Aquidauana, Cassilândia, Camapuã e Paranaíba. A programação incluiu a apresentação do projeto, desmistificação dos conceitos e a aplicabilidade das tecnologias de baixa emissão de carbono.

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